Sobre

A capela de “Nossa Senhora do Postigo da Verdade” (Capela de Nossa Senhora das Verdades) estava a ser construída em 1697 a expensas da confraria de Nossa Senhora do Postigo das Verdades junto à antiga capela com a mesma invocação, localizada ao fundo da Rua dos Cónegos (Rua de D. Hugo). Em abril desse ano e com o propósito de financiar a conclusão das obras da nova capela, a confraria assina escritura de contrato com o cónego Domingos Gonçalves Prada, morador numa casa contígua à capela, na qual, a troco do financiamento necessário à conclusão das obras, ser-lhe-ia permitida a abertura, do lado nascente, de um acesso direto à capela. Esse mesmo documento explicita que a capela é propriedade da Câmara, como sempre foi. Em agosto de 1701, o cónego Domingos Gonçalves Prada patrocina a obra de adeiramento do teto, vidraças, lajeamento, retábulo e três frontais de altar.

Arquitetonicamente a capela inscreve-se num modelo de feição maneirista – planta retangular, cobertura de duas águas, frontispício delimitado por pilastras toscanas e rematado por frontão triangular.

No interior da capela o retábulo apresenta dois registos sobrepostos, seguindo um esquema reticulado que se inscreve numa tipologia de feição maneirista, intercalando quatro pinturas representando São Domingos, São José, São João Baptista e Nossa Senhora da Rosa e apresentando a imagem de Nossa Senhora das Verdades num nicho localizado ao centro do retábulo. Todavia, este espécime reveste-se da maior importância para a história da evolução da arte da talha na cidade do Porto uma vez que constitui o único exemplar que chegou aos nossos dias que aponta uma viragem de gosto e estilo. De facto, se estruturalmente o retábulo se inscreve ainda numa linguagem maneirista, a decoração aponta, claramente, para o estilo Nacional, que se evidencia em todo o retábulo, em particular nas colunas torsas e com espiras onde pontuam símbolos de cariz eucarístico – folhas de videira, cachos de uvas, fénixes e meninos nus.

A imagem de Nossa Senhora das Verdades, de pedra de Ançã, representa a virgem com o Menino nos braços e é, provavelmente, do século XIV, atribuída às oficinas coimbrãs. Esteve originalmente num dos arcos da antiga muralha da cidade – o Postigo das Mentiras.

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    2019-06-05