Dia 1

Construção do século XII/XIII, em estilo românico, foi sendo alvo de ampliações e renovações ao longo dos tempos até à sua alteração final, numa reconstituição idealizada da catedral medieval, já no século XX. Destaca-se: do século XIV, de estilo gótico, o claustro e a Capela de São João Evangelista; a ampliação da capela-mor, a Capela do Santíssimo Sacramento e seu altar de prata, do século XVII, ao estilo maneirista; do barroco, século XVIII, os frescos da capela-mor e a sacristia, da autoria de Nicolau Nasoni, bem como os azulejos do claustro, de Vital Rifarto; já do século XIX, a escultura de Teixeira Lopes (pai) na Capela Batismal. Igreja: Abr-Out Seg-Dom: 09:00-18:30 Nov-Mar Seg-Dom: 09:00-17:30 Claustros: Abr-Out Seg-Dom 09:00-18:00 Nov-Mar Seg-Dom 09:00-17:00 Encerra: Natal, Domingo de Páscoa

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3 €
Terreiro da Sé
O Terreiro da Sé que é enquadrado pelos edifícios da Catedral, Casa do Cabido, Paço Episcopal e Casa da Câmara é o resultado das obras de requalificação de 1940 e que consistiram na demolição de vários quarteirões de origem medieval para dar lugar a um amplo recinto que recebeu em 1945, por iniciativa da Câmara do Porto, um pelourinho. Deste local é possível avistar toda a zona do Barredo, o Rio Douro e a cidade de Gaia.
Capela dos Alfaiates ou da Nossa Senhora de Agosto
Construída em 1554, a capela abriga uma imagem de barro de Nª Srª de Agosto na fachada exterior. Projectada e executada por Manuel Luís, marca a transição do tardo-gótico para o maneirismo de inspiração flamenga. Ao centro do retábulo da capela-mor a imagem calcária de Nª Srª de Agosto. À direita do Altar-Mor, imagem em madeira de S. Bom Homen (séc. XVII), padroeiro dos Alfaiates. Em 1935, devido às obras de demolição programadas para a abertura do Terreiro da Sé, foi expropriada pela Câmara, e reedificada em 1953 na sua actual implantação. Monumento Nacional desde 1927.

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Teatro Nacional São João
No quadro do esforço nacional de contenção do novo coronavírus, o Teatro Nacional São João, decidiu suspender todas as suas atividades e espetáculos até ao dia 6 de abril. O Teatro Nacional São João lamenta profundamente esta situação, certo de que o esforço coletivo da comunidade permitirá ultrapassar o desafio que esta pandemia constitui, na expectativa de um retorno à normalidade com a brevidade possível. Edificado em 1910 sobre as ruínas do Real Teatro que ardeu em 1908, é um edifício clássico, com ornatos alegóricos à dor, bondade, ódio e amor. A fachada principal inspira-se na renovação do estilo Luís XVI, que caracterizou os primeiros anos do século XX, nomeadamente em França. Da autoria de Marques da Silva, é um imóvel de interesse público. Tem como principais objectivos a criação e apresentação de espectáculos de teatro de vários géneros e a promoção do contacto regular dos públicos com as obras referenciais, clássicas e contemporâneas, do repertório dramático nacional e universal. Para além do Teatro Nacional São João, edifício-sede, integram esta estrutura o Teatro Carlos Alberto e o Mosteiro de São Bento da Vitória. Visitas guiadas TNSJ (PT/EN/ES/FR) ter-sáb 12:30. Visitas guiadas MSBV/Igreja (PT/EN/ES/FR) seg-sáb 10:30 e 12:30. Escolas: seg-sex, com marcação.
Igreja de Santo Ildefonso
Edificada entre 1709 e 1739. A fachada está revestida com azulejos de Jorge Colaço representando cenas da vida de Santo Ildefonso e alegorias da Eucaristia. No interior pode ver-se um retábulo em talha barroca e rococó da primeira metade do século XVIII, com o risco de Nicolau Nasoni.

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Ourivesaria Reis & Filhos
Em 1880 foi fundada por António Alves dos Reis a ourivesaria Reis & Filhos. Esta loja que se encontra ainda aberta como espaço comercial, construída na esquina da Rua de Santa Catarina com a Rua 31 de Janeiro, ostenta na fachada principal duas deventures (frentes de loja) em ferro fundido que se inscrevem no movimento Arte Nova, como se comprova pelos elementos decorativos que adornam a fachada, em particular o busto feminino do remate superior da moldura de ferro. Estas deventures foram colocadas no edifício em 1905 e foram fabricadas na fundição portuense Companhia Aliança.
Casa Vicent
Foi originalmente uma ourivesaria, passando posteriormente para a propriedade de um comerciante espanhol que colocou o seu nome na fachada principal. A construção terá iniciado em 1914, data em que se documenta o fornecimento do ferro da frente de loja (deventure) por parte da empresa de fundição portuense Companhia Aliança. Notoriamente inspirados pelo movimento Arte Nova são o interior e a fachada da loja. Nesta, amplas molduras curvilíneas de ferro fundido cobrem todo o alçado principal. Estas molduras de ferro, inicialmente douradas, recebem uma decoração de concheados, grinaldas e folhas, elementos decorativos alinhados com o vocabulário Arte Nova. No remate, uma cartela tem inscrito o nome da loja - Vicent. Atualmente o estabelecimento é um pronto-a-vestir.
Estação de São Bento
Foi edificada no princípio do séc. XX no preciso local onde existiu o Convento de S. Bento de Avé-Maria, com cobertura de vidro e ferro fundido, da autoria do arquitecto Marques da Silva. O átrio está revestido com vinte mil azulejos historiados, do pintor Jorge Colaço, que ilustram a evolução dos transportes e cenas da história e vida portuguesas.
Igreja dos Clérigos
Obra barroca, da autoria de Nicolau Nasoni, construída na primeira metade do século XVIII, entre 1732 e 1749. A igreja, de invulgar planta oval, tem o seu interior decorado por talha dourada em estilo joanino. Destaca-se o retábulo da capela-mor, em estilo rococó, composto por mármores de quatro cores. Nasoni soube conjugar genialmente o granito, a mármore e a talha dourada, tornando a Igreja dos Clérigos, e todo o conjunto arquitetónico, num dos mais belos templos de feição barroca, e uma referência na história da cidade do Porto. Atualmente continuam a ser realizadas cerimónias religiosas, assim como eventos culturais, como por exemplo concertos de órgão, orquestras e coros. A belíssima Igreja dos Clérigos abre ainda mais as suas portas ao mundo! Todos os sábados às 17h, a Igreja dos Clérigos promove uma missa completa em inglês, dando à igreja uma dimensão mais universal, onde a linguagem da fé é vivida, celebrada e entendida por um maior número de pessoas. A Igreja tem também a sua habitual missa em português todos os domingos às 21h30.
Edifício da ex-Cadeia e Tribunal da Relação do Porto
Edifício granítico, datado de 1582, reedificado em estilo neoclássico no ano de 1767 segundo o projecto do arquitecto Eugénio dos Santos, por iniciativa de João de Almada e Melo e com financiamento da Companhia Geral da Agrigultura das Vinhas do Alto Douro. Desenvolve-se numa sucessão geométrica de janelas - 103 no total dos pisos. Tem planta poligonal com quatro fachadas, duas delas resguardando as duas funções do edifício: a fachada nobre, na Rua de S. Bento da Vitória, dá entrada para o sector do Tribunal de Relação. A outra entrada, aberta para a Cordoaria, foi construída para a passagem directa dos presos e é, hoje, a entrada principal do edifício. Aqui cumpriram pena nomes como Camilo Castelo Branco, um dos mais famosos escritores Portugueses, preso por adultério, e o célebre Zé do Telhado, preso por roubo. Entre 1999 e 2002 o edifício sofreu trabalhos de restauro, coordenados por Eduardo Souto de Moura e Humberto Vieira, de modo a adequar-se às actuais funções de Centro Português de Fotografia. Este possui um centro de exposições e são possíveis visitas guiadas ao edifício. Ponto integrante da Rota Urbana do Vinho.

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0 €
Escadas da Vitória
Situadas na zona da Vitória, junto à igreja com o mesmo nome, foram até há bem pouco tempo conhecidas como Escadas da Esnoga, fazendo referência direta à sinagoga da Judiaria do Olival (Judiaria Nova). Esta judiaria foi instituída no tempo de D. João I (séc. XIV), estava localizada na Rua de S. Miguel no local onde hoje existe o edifício com o n.º 9. As escadas davam acesso direto ao templo judaico, a partir do Largo de São Domingos.

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0 €
Mercado Ferreira Borges
Construído em 1885 por ordem da Câmara para substituir o velho Mercado da Ribeira. Foi efémera a sua utilização como mercado, tendo sido utilizado para fins diversos. Importante obra da arquitetura do ferro no Porto, foi restaurado e adaptado para servir como espaço de animação cultural, onde está presentemente instalado o Hard Club.
Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P.
O edifício onde se encontra instalado o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto foi construído em estilo neoclássico, 1843, para instalação do Banco Comercial do Porto e adquirido em 1933 pelo IVDP. O espaço de promoção do IVDP é composto por uma loja de venda de vinhos, sala de provas e um circuito de visita destinado a dar a conhecer o processo de certificação dos vinhos do Porto e do Douro. Ponto integrante da Rota Urbana do Vinho.
Palácio da Bolsa
A jóia da Cidade, um edifício único. No centro histórico do Porto, Património Mundial, o Palácio da Bolsa é um ex-libris da cidade e da região. Monumento Nacional classificado, é propriedade e sede da Associação Comercial do Porto e foi construído na segunda metade do século XIX. De estilo neoclássico, nele intervieram nomes maiores da arquitetura como Marques da Silva ou Tomas Soller, da pintura e da escultura como Veloso Salgado, Henrique Medina, Teixeira Lopes ou Soares dos Reis. Ao longo dos tempos, pelo Palácio da Bolsa passaram grandes nomes dos séculos XIX, XX e XXI, de Monarcas a Presidentes da República e governantes de diferentes países do mundo. A nobreza e diversidade do interior motiva também que o Palácio da Bolsa seja um dos monumentos mais visitados da região Norte do País, acolhendo anualmente cerca de 300.000 visitantes. O Palácio da Bolsa é um dos locais privilegiados para realização de eventos de natureza política, económica, cultural e social - de cerimónias protocolares a conferências, de exposições a concertos, de congressos a festas. Beneficiando de excelentes condições, o Palácio acolhe a maioria das receções oficiais do Estado no Norte do País e, graças às múltiplas salas que possui, assume as valências de um edifício multidisciplinar. Acessível a pessoas com mobilidade reduzida pela entrada lateral. Encerrado: 28 de março a 4 de abril/ 25 de dezembro / 1 de janeiro 24 e 31 de Dezembro encerra às 13h

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10 €
Igreja de S. Francisco do Porto
Principal templo em estilo gótico existente na cidade, cuja construção se iniciou no século XIV. É uma das mais importantes obras do Barroco, pelo seu interior em talha dourada, dos séculos XVII e XVIII. Foi a exuberância de dourado que levou o Conde de Raczinsky, a descrevê-la como a «igreja de oiro». E, deslumbrado acrescenta: «A talha desta igreja é de uma riqueza e de uma beleza que ultrapassa tudo quanto vi em Portugal e em todo o mundo». De destacar a Árvore de Jessé, bem como o Cemitério Catacumbal. É Monumento Nacional desde 1910 e Património Cultural da Humanidade - UNESCO desde 1996. Janeiro, fevereiro, novembro e dezembo: 9h-18h Março, abril, maio, junho e outubro: 9h-20h Julho, agosto, setembro: 9h-20h

Custo

8 €
Torre do Barredo
O edifício nº 5 da Rua de Baixo representa o mais antigo exemplar da arquitectura civil do período medieval sobrevivente no quarteirão do Barredo, devendo a sua construção remontar ao séc. XIII.
Casa do Infante
Construída em 1325, a Casa do Infante é assim designada por aí ter presumidamente nascido D. Henrique, o Navegador. O edifício, dos mais antigos da cidade, terá sido também o maior em dimensão, sobretudo pelas duas torres mandadas construir no século XIV, há muito desaparecidas. O monumento nacional foi servindo diferentes propósitos ao longo dos tempos, como residência para visitas oficiais da casa real, a antiga Alfândega da cidade e Casa da Moeda, que aí tiveram os seus serviços instalados durante vários séculos. Nos anos 90 a casa foi restaurada e, como resultado das escavações arqueológicas, revelaram-se vestígios da ocupação moderna, medieval e romana. Os pavimentos em mosaico, entre outras descobertas, indicam ter sido ainda a habitação ou palacete de um cidadão abastado no período romano. A estação 12 do Museu da Cidade inscreve-se no eixo sonoro e no eixo material do mapa, reativando um rasto de memória, composto por vestígios e gestos. Além das exposições permanentes e do Arquivo, foi aberto recentemente o Gabinete do Tempo, com um ciclo de exposições que provoca uma experiência aprofundada sobre episódios e perspetivas da cronologia da cidade, convocando a memória e permitindo a imaginação de saltos e relações mais ou menos prováveis entre este e outros tempos.

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4 €
Praça da Ribeira
Considerada uma das mais antigas praças, mencionada já em 1389, é de origem medieval. Zona de intenso comércio, com tendas de venda e lota do peixe, não passou despercebida a João de Almada e Melo que, no séc. XVIII, a reformulou. As obras realizadas neste século pela Junta das Obras Públicas, sob influência de John Whitehead, foram financiadas pelas rendas do vinho. Do plano original apenas foram concretizadas as frentes norte, com a monumental Fonte da Praça da Ribeira e a poente. A sul, a muralha acabou por ser derrubada em 1821 e a nascente, as construções medievais sobrevivem até hoje. Intervenções arqueológicas na década de 1980 puseram a descoberto, no centro da praça, um chafariz do séc. XVII. Reconstruído no seu local de origem, este foi coroado por uma peça escultórica da autoria de José Rodrigues, conhecida vulgarmente por "Cubo da Ribeira". A 24 de Junho de 2000 foi inaugurada, no nicho da Fonte da Praça da Ribeira, uma estátua de São João Baptista, da autoria do escultor João Cutileiro. Local de visita indispensável, dispondo de muitos espaços de animação nocturna.
Ponte Luiz I
Projectada pelo Eng.º Teófilo Seyrig, discípulo de Eiffel, inaugurada em 1886, é constituída por dois tabuleiros em ferro sobrepostos. Tem 395 metros de comprimento e 8 de largura, sendo o seu arco considerado, até 2017, o maior arco do mundo em ferro forjado. Actualmente o tabuleiro superior é ocupado por uma das linhas do Metro do Grande Porto, ligando a zona da Catedral no Porto, ao Jardim do Morro e à Avenida da Républica em Vila Nova de Gaia.
  • 25.0 €
  • VisitPorto


    Last updated 2022-12-06

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O Porto é um dos destinos turísticos mais antigos da Europa e a riqueza do seu património artístico, o Vinho do Porto, os vastos espaços dedicados ao lazer e a sua vida cultural são apenas alguns dos motivos que convidam a visitar a cidade.

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