Esta feira começou de uma forma espontânea na Praça da Batalha onde eram comercializados os produtos manufaturados (bijuteria, carteiras, entre outros). Nos anos 90 a Câmara Municipal do Porto regulamentou esta atividade, através da criação da Feira de Artesanato da Batalha.
A estação 1 revela a história da lacuna, em vez da história do preenchimento. Fragmentos e mais fragmentos são convocados para narrar momentos que indiciam existências deste e de outros tempos. Materiais de distintas épocas convivem com dispositivos audiovisuais e diferentes tipologias de imagem, para nos dar a conhecer como PortuCale, a cidade que deu nome a Portugal, se fez Porto.
A Coleção Miró, propriedade do Estado Português, cedida ao Município do Porto e depositada na Fundação de Serralves, é composta por 85 obras e engloba pinturas, esculturas, colagens, desenhos e tapeçarias do famoso mestre catalão. A Coleção abrange seis décadas de trabalho de Joan Miró, de 1924 até 1981, constituindo assim uma excelente introdução à sua obra e às suas principais preocupações artísticas. A exposição acontece na sequência da conclusão das obras do projeto de recuperação e adaptação da Casa de Serralves, assinado pelo Arquiteto Álvaro Siza, que contou com o apoio da Câmara Municipal do Porto, nos termos do protocolo que define as condições de depósito da Coleção Miró em Serralves. Joan Miró (1893—1983), um dos grandes “criadores de formas” do século XX, foi simultaneamente um “assassino” estético que desafiou os limites tradicionais dos meios em que trabalhou. Na sua arte, as diferentes práticas dialogam entre si, cruzando os meios: a pintura comunica com o desenho; a escultura seduz os objetos tecidos; e as colagens, sempre conjugações de entidades díspares, funcionam como princípio maior ou matriz para a exploração das profundezas do real. Esta exposição não segue um formato cronológico ou linear: as obras estão agregadas tematicamente, tentando dar uma visão holística do percurso do artista. As várias salas abordam diferentes aspetos da sua arte: o desenvolvimento de uma linguagem de signos; o encontro do artista com a pintura abstrata que se fazia na Europa e na América; o seu interesse pelo processo e pelo gesto expressivo; as suas complexas respostas ao drama social dos anos 1930; a inovadora abordagem da colagem; o impacto da estética do sudoeste asiático na sua prática do desenho; e, acima de tudo, a sua incessante curiosidade pela natureza dos materiais.
O que têm em comum Lena D’Água, Ana Deus, Anabela Duarte, Manuela Azevedo ou Xana? Todas elas têm lugar reservado na história do rock nacional e fazem parte do grupo de 15 mulheres cujas carreiras musicais vão ser celebradas na exposição e numa série de eventos paralelos que vão acontecer nos próximos 6 meses. Inaugurada simbolicamente no dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher -, na Casa Comum (à Reitoria) da Universidade do Porto, e com entrada livre. Estará patente até 30 de setembro de 2022. Organizada pela Casa Comum e pelo Instituto de Sociologia da Universidade do Porto, esta exposição inédita nasce com o propósito de homenagear “mulheres relevantes do rock português” desde o pós-25 de abril até à atualidade. Para isso, propõe-se a contar as suas histórias através discos, cassetes, roupas, adereços, rabiscos de letras, pautas, baquetas, instrumentos musicais, entre outros objetos marcantes nas respetivas carreiras.
METAMORFOSES foca-se na profusão e no processo de integração do imaginário e da temática vegetal, mineral e animal no espaço doméstico romântico, trazendo para as salas da Casa da Quinta da Macieirinha um amplo número de peças, algumas anteriormente mostradas no antigo Museu Romântico e noutros espaços do Museu da Cidade, outras nunca antes expostas, evidenciando a indiscutível qualidade e diversidade das coleções municipais. Esta montagem marca, igualmente, o começo da evocação do centenário da morte da artista portuense Aurélia de Souza, momento central da programação em 2022/23. O célebre autorretrato da artista enquanto Santo António, realizado em torno de 1902, integrará a nova montagem que reúne pintura, mobiliário, tapeçaria e têxteis, cerâmica, louças e prataria, assim como outros surpreendentes núcleos da coleção como os conjuntos de leques, papéis recortados e de malacologia.
Ajax et plures apresenta um conjunto de obras de João Paulo Feliciano dos anos 1990 e 2000 pertencentes à Coleção de Serralves e uma obra inédita concebida para o campus da Universidade Católica Portuguesa no Porto. As obras apresentadas são representativas de momentos distintos do percurso do artista, revelando continuidades e ruturas que marcaram a sua prática artística ao longo dos últimos trinta anos. Se os trabalhos dos anos 1990 gravitam em torno do mundo da música rock e da realidade urbana, as obras de 2004 e 2021 demonstram um interesse pela exploração de fenómenos de perceção e permitem distinguir uma inflexão na relação (de fascínio/rejeição) com a tecnologia. Mantém-se uma constante problematização dos suportes materiais e linguísticos que o artista utiliza como forma de reequacionar a nossa relação com o mundo, questionando pressupostos dos tradicionais géneros artísticos à luz de diferentes aspetos da cultura popular. A sua atitude irónica e provocadora, a vontade de implicar o espectador na significação da obra, e, sobretudo, o seu insaciável apetite pela experimentação revelam-se transversais ao diverso corpo de trabalho de João Paulo Feliciano. As obras são apresentadas em diferentes espaços do campus da UCP – Porto, no Edifício das Artes e no Edifício de Restauro.
A exposição, a primeira individual da artista em Portugal, está organizada em torno do seu mais recente filme – “Eu sou uma arara” (2022) – que terá a sua estreia inédita em Serralves. Realizada em parceria com a cineasta Mariana Lacerda, a média-metragem propõe uma reflexão crítica sobre o impacto do desmatamento da Amazónia para os povos indígenas num momento de tensão política e social. Este trabalho é também o resultado de um longo período de pesquisa e de uma série de ações em São Paulo que fizeram desfilar pelas ruas da cidade, como uma floresta densa e potente, dezenas de figuras inspiradas na fauna e flora brasileiras. Herdeira do legado histórico dos movimentos de vanguarda do pós-guerra, do neoconcretismo à tropicália, Rivane Neuenschwander (n. 1967) é um dos nomes mais conceituados da arte contemporânea brasileira. No seu trabalho, a artista combina diversos meios e suportes para construir um repertório visual único que explora narrativas sobre uma grande diversidade de temas, entre os quais, a linguagem e o tempo, a literatura e a cultura popular, a psicanálise e a arte, a natureza e a sociedade, a política e a filosofia, o medo e o desejo. Uma das suas obras mais icónicas, “Eu desejo o seu desejo” (2003), composta por uma coletânea de desejos que lembram as pulseiras do Senhor do Bonfim, será instalada na Capela da Casa de Serralves.
O Museu FC Porto, o primeiro de sempre a integrar a Organização Mundial de Turismo das Nações Unidas (UNTWO), e o Estádio do Dragão são duas atrações principais na cidade do Porto, destino de referência internacional. A experiência premiada do Tour FC Porto, também imperdível no Dia Mundial do Turismo (DMT), percorre o passado e a modernidade do presente do clube, bem como a profunda relação do FC Porto com a cidade. As visitas ao Museu e ao Estádio estão disponíveis em diferentes idiomas, através da Museu & Tour APP e de audioguias com conteúdos que proporcionam uma experiência ainda mais exclusiva. Mantenha-se atento à divulgação de mais novidades sobre o DMT, dia com vistas para o 9.º aniversário do Museu e perfeito para celebrar o Dragão que cruza todas as fronteiras do Mundo há 129 anos!
Yuri Dojc, fotógrafo consagrado pelos seus retratos de judeus sobreviventes do Holocausto, e Katya Krausova, uma veterana cineasta britânica que, em 1997, venceu o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro (com "Kolya") e, agora, também curadora da exposição, dão a conhecer as memórias dos habitantes de Bardejov, pequena cidade balnear eslovaca. A exposição e o documentário que a acompanha começaram a sua viagem em 2009 e já percorreram três continentes, nos mais diversos espaços: desde a Biblioteca de Manuscritos de Cambridge, ao edifício das Nações Unidas, em Nova Iorque, para assinalar os 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, seguida por Berlim e Moscovo. Atualmente, diversas imagens da exposição já fazem parte do acervo permanente da Biblioteca do Congresso de Washington (EUA).
De terça a sexta, às 12h30, os monitores do Museu da Cidade orientam visitas com a duração de 30 minutos, mediante a aquisição de bilhete.
Spiritus - A melhor maneira de viajar é sentir é um espetáculo multimédia inovador que transcende as paredes da Igreja dos Clérigos, na cidade do Porto. Esta experiência imersiva explora a música, a luz, a energia e a cor, criando uma atmosfera de poesia visual, sincronia e leveza que preenche toda a arquitetura da Igreja dos Clérigos. Criada pelo OCUBO e inspirado livremente no poema “Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir” de Álvaro de Campos, Spiritus desperta o imaginário, a espiritualidade e o mindfulness de cada espectador.
Estão de volta as visitas noturnas à Torre dos Clérigos. Os visitantes vão poder deslumbrar-se com uma paisagem privilegiada do Porto até ao próximo dia 16 de outubro. Os bilhetes podem ser adquiridos na entrada do monumento ou online e o preço do bilhete adulto mantem-se nos 5€ por pessoa. O “Clérigos by Night” é já um programa de tradição e sucesso, procurado tanto pelas famílias dos portuenses como pelos turistas dos vários cantos do mundo que visitam a Invicta. Esta programa teve início no Verão de 2015, para colmatar a pouca oferta cultural disponível a partir das 18 horas, que a cidade do Porto tinha até então. Para o Padre Manuel Fernando, Presidente da Instituição, “é um gosto imenso ver a cidade a retomar os seus visitantes e perceber que vários players têm contribuído com ofertas culturais de interesse internacional e, também, fora dos horários habituais”.
Serralves em Luz regressou para uma segunda edição e transforma todo Parque de Serralves numa impactante exposição de luz, proporcionando a fruição noturna deste magnífico espaço através de uma experiência surpreendente. Após o sucesso da primeira edição, referida no jornal britânico The Times como uma das 10 melhores exposições a visitar em toda a Europa, o Serralves em Luz regressou, com a direção criativa de Nuno Maya e organizado em articulação com a equipa de Serralves e com desenhos de luz do Coletivo OLAB, Sophie Guyot, Tamar Frank e Tilen Sepič. Ao longo de um percurso de 3 km, vinte e cinco instalações de luz, com recurso a múltiplas fontes, tecnologias de baixo consumo e até elementos vegetais recuperados no próprio Parque, proporcionam uma experiência sensorial mágica, num ambiente imersivo que dá a conhecer novas perspetivas deste notável espaço e convida à descoberta do seu património natural e arquitetónico. Os desenhos de luz de Nuno Maya, criados especificamente para esta exposição, conjugam várias formas de luz com diversos locais do Parque, despertando no espectador diferentes emoções e sensações visuais, enquanto as intervenções internacionais se focam em peças escultóricas luminosas e interativas que permitem, pela primeira vez, um papel ativo do público que pode assim transformar, através da luz, as paisagens naturais dos espaços. Do ateliê para crianças, desenhado pelo diretor criativo da exposição e executado com a colaboração do Serviço Educativo Ambiente de Serralves, nasceu ainda uma projeção video mapping na fachada da Casa do Cinema Manoel de Oliveira assinada por alunos do 2.º ano da Escola Básica da Pasteleira do Porto. Em paralelo a esta grande exposição noturna e ao ar livre, decorrerá um programa de visitas orientadas e de workshops de fotografia, que complementa e realça a vivência das diferentes dimensões em presença: luz, natureza, arte e arquitetura. Visite o Serralves em Luz e desfrute de uma noite verdadeiramente luminosa.