Os concertos ao ar livre são a nota especial do Verão, que começa com a visita da Orquestra Sinfónica a Vila Nova de Gaia e termina com os Concertos na Avenida dos Aliados, pela Sinfónica e pela Barroca. Cá dentro, o destaque vai para mais uma edição do Prémio Suggia que revelará as promessas do violoncelo a nível internacional, mas também as festas de partilha musical que são o Sonópolis, a Maratona de Violoncelistas, o concerto do Coro Infantil Casa da Música e o Encontro de Bandas Filarmónicas. Os talentos do piano são o foco do Concurso Santa Cecília, que aqui realiza a sua final, e os do acordeão mostram-se no concerto de laureados do concurso e festival Folefest. A programação pormenorizada do Verão da Casa será anunciada oportunamente.
O músico Pedro Augusto introduz uma nova experiência sonora, onde é possível captar um ruído sem que a causa originária esteja ao alcance da visão, que ressoará na consciência. Abertos ou fechados, os livros são os protagonistas desta narrativa auditiva. Transgeracionais e transculturais, estes livros, compreendidos entre o século XVI e a época contemporânea, vão comunicar através de uma prática comum que acompanhou a humanidade – a adivinhação. A radioestesia (no título descrita como “radiostesia”) é a tentativa de encontrar objetos, seres vivos ou elementos da natureza – como a água, pedras preciosas, entre outros –, sem o uso de equipamentos científicos. Estes objetos primitivos e arquetípicos estarão organizados por secções que correspondem a distintos temas, que darão acesso às zonas mais íntimas e obscuras da Biblioteca Pública Municipal do Porto.
Esta feira começou de uma forma espontânea na Praça da Batalha onde eram comercializados os produtos manufaturados (bijuteria, carteiras, entre outros). Nos anos 90 a Câmara Municipal do Porto regulamentou esta atividade, através da criação da Feira de Artesanato da Batalha.
Ai Weiwei (Pequim, 1957) é um cidadão global, artista, pensador e ativista que recorre na sua obra a vários modos de análise e produção, dependendo do rumo e dos resultados da investigação que o ocupa no momento. Desde as posições iconoclastas perante a autoridade e a história — que incluíram o tríptico Dropping a Han Dynasty Urn [Deixando cair uma urna da Dinastia Han], 1995, e uma série de fotografias intitulada Study of Perspective [Estudo de perspetiva], (1995 - 2011), em que mostra o dedo do meio a símbolos do poder — a sua produção diversificou-se, passando a abranger arquitetura, arte pública e performance. Para além de considerações de forma e de protesto, atualmente Ai Weiwei mede a nossa existência segundo a relação com as forças económicas, políticas, naturais e sociais, unindo destreza oficinal e criatividade conceptual. Símbolos universais de humanidade e comunidade, como bicicletas, flores ou árvores, assim como os eternos problemas de fronteiras e conflitos são reformulados e potenciados através de instalações, esculturas, filmes e fotografias, ao mesmo tempo que continua a pronunciar-se publicamente sobre questões que acredita serem importantes. Ele é uma das mais proeminentes figuras culturais da sua geração e um exemplo da liberdade de expressão, tanto na China como internacionalmente. As obras em exposição — Iron Roots [Raízes de ferro] (2019) e Pequi Tree [Pequi vinagreiro] (2018 - 2020) — fazem parte de um corpo de trabalho que reflete o interesse e a preocupação de Ai Weiwei com o ambiente e, mais especificamente, com a desflorestação da Mata Atlântica brasileira. A exposição em Serralves, foi concebida especificamente para o Parque e para a sala central do Museu.
A estação 1 revela a história da lacuna, em vez da história do preenchimento. Fragmentos e mais fragmentos são convocados para narrar momentos que indiciam existências deste e de outros tempos. Materiais de distintas épocas convivem com dispositivos audiovisuais e diferentes tipologias de imagem, para nos dar a conhecer como PortuCale, a cidade que deu nome a Portugal, se fez Porto.
Mark Bradford (Los Angeles, 1961) é atualmente reconhecido como um dos nomes que melhor definiu a pintura das duas últimas décadas, concebendo a sua própria linguagem pictórica para falar de temas universais, como a distribuição do poder nas estruturas sociais e o seu impacto no indivíduo ou a relação entre arte e envolvimento comunitário. No seu trabalho, o elemento social é dado através da sua escolha de materiais. Recorrendo a materiais do quotidiano e a ferramentas que se encontram em lojas de ferragens, Bradford criou uma linguagem artística única. Frequentemente designado como “abstração social”, o seu trabalho baseia-se no entendimento de que todos os materiais e técnicas estão impregnados de um significado que antecede o seu aproveitamento artístico. O seu estilo próprio evoluiu a partir da experimentação com materiais para permanentes, os papéis pequenos e translúcidos usados em cabeleireiros, mas desde então alargou-se a outros tipos de papéis, incluindo mapas, outdoors, cartazes de cinema, livros de banda desenhada e anúncios comerciais de rua que publicitam serviços predatórios em bairros economicamente frágeis. Através desta abordagem rigorosamente física à presença material da pintura, Bradford tem tratado questões cruciais do nosso tempo, como a epidemia de SIDA; a representação deturpada e o medo da identidade queer e homossexual; o racismo sistémico nos Estados Unidos; e mais recentemente, a crise decorrente da Covid-19.
Arquivo Perpétuo: as publicações e os projetos editoriais de Hans-Ulrich Obrist. “Arquivo perpétuo:As Publicações e Projetos Editoriais de Hans Ulrich Obrist” é uma exposição dedicada ao arquivo de publicações sediado em Chicago, do curador Hans Ulrich Obrist, que é Diretor Artístico das Serpentine Galleries em Londres. A exposição comporta uma série de módulos que abordam o cruzamento de documentos e as suas histórias: as pessoas, os acontecimentos e as instituições que todos contribuíram para a sua concretização. A exposição também questiona, através da metáfora e de outras representações, os diversos comportamentos de um arquivo: a sua fragilidade e instabilidade, a sua relação com outros arquivos, bem como as suas várias lacunas históricas. Uma componente central da mostra é uma série de vitrinas que examinam não apenas a arquitetura histórica da vitrina e a sua relação com o “Wunderkammer”, mas também as possibilidades conceptuais que as vitrinas impõem através das suas restrições físicas. “Arquivo perpétuo” também inclui uma história do próprio arquivo - um arquivo do arquivo - que documenta a forma como foi mudado ao longo do tempo relativamente ao contexto de ferramentas tecnológicas e conhecimento humano.
A Coleção Miró, propriedade do Estado Português, cedida ao Município do Porto e depositada na Fundação de Serralves, é composta por 85 obras e engloba pinturas, esculturas, colagens, desenhos e tapeçarias do famoso mestre catalão. A Coleção abrange seis décadas de trabalho de Joan Miró, de 1924 até 1981, constituindo assim uma excelente introdução à sua obra e às suas principais preocupações artísticas. A exposição acontece na sequência da conclusão das obras do projeto de recuperação e adaptação da Casa de Serralves, assinado pelo Arquiteto Álvaro Siza, que contou com o apoio da Câmara Municipal do Porto, nos termos do protocolo que define as condições de depósito da Coleção Miró em Serralves. Joan Miró (1893—1983), um dos grandes “criadores de formas” do século XX, foi simultaneamente um “assassino” estético que desafiou os limites tradicionais dos meios em que trabalhou. Na sua arte, as diferentes práticas dialogam entre si, cruzando os meios: a pintura comunica com o desenho; a escultura seduz os objetos tecidos; e as colagens, sempre conjugações de entidades díspares, funcionam como princípio maior ou matriz para a exploração das profundezas do real. Esta exposição não segue um formato cronológico ou linear: as obras estão agregadas tematicamente, tentando dar uma visão holística do percurso do artista. As várias salas abordam diferentes aspetos da sua arte: o desenvolvimento de uma linguagem de signos; o encontro do artista com a pintura abstrata que se fazia na Europa e na América; o seu interesse pelo processo e pelo gesto expressivo; as suas complexas respostas ao drama social dos anos 1930; a inovadora abordagem da colagem; o impacto da estética do sudoeste asiático na sua prática do desenho; e, acima de tudo, a sua incessante curiosidade pela natureza dos materiais.
O que têm em comum Lena D’Água, Ana Deus, Anabela Duarte, Manuela Azevedo ou Xana? Todas elas têm lugar reservado na história do rock nacional e fazem parte do grupo de 15 mulheres cujas carreiras musicais vão ser celebradas na exposição e numa série de eventos paralelos que vão acontecer nos próximos 6 meses. Inaugurada simbolicamente no dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher -, na Casa Comum (à Reitoria) da Universidade do Porto, e com entrada livre. Estará patente até 30 de setembro de 2022. Organizada pela Casa Comum e pelo Instituto de Sociologia da Universidade do Porto, esta exposição inédita nasce com o propósito de homenagear “mulheres relevantes do rock português” desde o pós-25 de abril até à atualidade. Para isso, propõe-se a contar as suas histórias através discos, cassetes, roupas, adereços, rabiscos de letras, pautas, baquetas, instrumentos musicais, entre outros objetos marcantes nas respetivas carreiras.
METAMORFOSES foca-se na profusão e no processo de integração do imaginário e da temática vegetal, mineral e animal no espaço doméstico romântico, trazendo para as salas da Casa da Quinta da Macieirinha um amplo número de peças, algumas anteriormente mostradas no antigo Museu Romântico e noutros espaços do Museu da Cidade, outras nunca antes expostas, evidenciando a indiscutível qualidade e diversidade das coleções municipais. Esta montagem marca, igualmente, o começo da evocação do centenário da morte da artista portuense Aurélia de Souza, momento central da programação em 2022/23. O célebre autorretrato da artista enquanto Santo António, realizado em torno de 1902, integrará a nova montagem que reúne pintura, mobiliário, tapeçaria e têxteis, cerâmica, louças e prataria, assim como outros surpreendentes núcleos da coleção como os conjuntos de leques, papéis recortados e de malacologia.
Leonilson foi um dos grandes expoentes de um movimento da arte brasileira que ficou conhecido como Geração 80. Após o final da ditadura militar em meados dos anos 1980, este grupo de artistas celebrou a sua recém-adquirida liberdade com um estilo de pintura gestual, colorido e expressivo. Enquanto na mesma década a arte pop americana se apropriava dos símbolos de uma sociedade industrial, as obras da Geração 80 criticavam abertamente a sociedade. Nascido em 1957, Leonilson estudou arte em São Paulo entre 1978 e 1981. Para além de Eva Hesse e Blinky Palermo, dois artistas que conheceu pessoalmente durante as suas viagens pela Europa, a sua principal influência artística foi a transavanguarda italiana. Surgido em finais dos anos 1970, este movimento ficou marcado pelo regresso à figuração, à mitologia antiga e a um intenso uso da cor. Nesta mesma linha, as pinturas e desenhos de Leonilson deste período apresentam um subjetivismo eclético e uma linguagem visual emblemática. Uma exposição de têxteis da seita cristã americana Shakers assinala um momento-chave do início da carreira do artista: os mapas bordados dos Shakers influenciam-no enormemente e inspiram-no a adotar o têxtil como meio artístico. Em 1991, após ter sido diagnosticado com SIDA, a sua linguagem visual muda significativamente: entre 1991 e 1993 o seu trabalho apresenta características diarísticas, revelando a deterioração da sua saúde e deixando transparecer a sua preocupação com a morte. Na fase final da sua vida, Leonilson já só era capaz de trabalhar com tecido, agulha e linhas. Neste período, a linguagem e a abstração detêm um papel preponderante no seu trabalho, assim como elementos religiosos, formais e visuais. O Museu de Arte Contemporânea de Serralves orgulha-se de poder apresentar a primeira grande retrospetiva da obra do artista brasileiro Leonilson em Portugal. A mostra reúne uma seleção de mais de 250 trabalhos num amplo espectro de meios e estilos, desde as primeiras pinturas até aos bordados introspetivos dos últimos anos do artista, dando um panorama geral de toda a sua obra.
Tarek Atoui, artista e compositor eletroacústico, trabalha em composições de grande escala que resultam de uma investigação antropológica, etnológica, musicológica e técnica. As suas exposições cruzam instalação, performance e ensinamentos em processos que se afastam da noção convencional de performance — tanto do ponto de vista do performer como do público — e que sugerem formas visuais, auditivas, táteis e somáticas de experienciar o som. Esta primeira exposição em Portugal é parte do projeto I/E, em curso desde 2015, no qual Atoui regista os sons de cidades portuárias — Atenas, Abu Dhabi, Singapura, Beirute ou o Porto -, gravando as atividades industriais, humanas e ecológicas dos seus portos. Trabalhando em parceria com Eric La Casa, artista e especialista em gravação de som, escutam os sons abaixo da superfície do mar ou dentro de materiais como metal, pedra e madeira. Em Waters’ Witness, as gravações áudio dos portos de mar de Atenas, Abu Dhabi e Porto são reproduzidas através de materiais escolhidos para cada uma das localizações: blocos de mármore de Atenas, vigas de aço de Abu Dhabi e estruturas de madeira que albergam composto, vermes e material orgânico, especificamente produzidas para a apresentação em Serralves. O trabalho com material orgânico em decomposição conduz Waters’ Witness numa direção até agora inédita: uma ecologia acústica que recebe e perpetua sons residuais através das fronteiras audíveis de um mundo em fluxo. Esta paisagem sonora única estende-se da sala central do Museu até ao Parque sob a forma de constelações sonoras, plataformas e sistemas de som, ativados ao longo de todo o período de permanência da exposição em performances programadas, workshops colaborativos e oficinas educativas.
Ajax et plures apresenta um conjunto de obras de João Paulo Feliciano dos anos 1990 e 2000 pertencentes à Coleção de Serralves e uma obra inédita concebida para o campus da Universidade Católica Portuguesa no Porto. As obras apresentadas são representativas de momentos distintos do percurso do artista, revelando continuidades e ruturas que marcaram a sua prática artística ao longo dos últimos trinta anos. Se os trabalhos dos anos 1990 gravitam em torno do mundo da música rock e da realidade urbana, as obras de 2004 e 2021 demonstram um interesse pela exploração de fenómenos de perceção e permitem distinguir uma inflexão na relação (de fascínio/rejeição) com a tecnologia. Mantém-se uma constante problematização dos suportes materiais e linguísticos que o artista utiliza como forma de reequacionar a nossa relação com o mundo, questionando pressupostos dos tradicionais géneros artísticos à luz de diferentes aspetos da cultura popular. A sua atitude irónica e provocadora, a vontade de implicar o espectador na significação da obra, e, sobretudo, o seu insaciável apetite pela experimentação revelam-se transversais ao diverso corpo de trabalho de João Paulo Feliciano. As obras são apresentadas em diferentes espaços do campus da UCP – Porto, no Edifício das Artes e no Edifício de Restauro.
BANKSY: Génio ou Vândalo? Aproxima-nos do controverso universo artístico de um dos mais influentes criadores dos últimos anos, através de diferentes áreas temáticas e mais de 70 criações que incluem obras originais, esculturas, instalações, vídeos e fotografias. As peças, provenientes de coleções particulares e com a colaboração da Lilley Fine Art / Galeria de Arte Contemporânea, voltam a ser exibidas em Portugal, pela primeira vez na cidade do Porto. Uma impressionante instalação audiovisual especialmente criada para esta exposição irá acolher os visitantes, revelando pistas sobre o misterioso artista, destacando as suas peças mais importantes e enquadrando a sua carreira invulgar, não sem controvérsia. Entre as obras mais reconhecidas da exposição está a serigrafia original da série “Menina com um balão”, semelhante à recentemente destruída pelo próprio artista em uma ação inédita na Sotheby’s, a leiloeira londrina.
De terça a sexta, às 12h30, os monitores do Museu da Cidade orientam visitas com a duração de 30 minutos, mediante a aquisição de bilhete.
"Warhol, People and Things: 1972-2022", uma coleção de 68 fotografias, das décadas de 70 e 80 do século passado, doadas à Mishkin Gallery pela Andy Warhol Foundation for the Visual Arts e exibidas, pela primeira vez, em Portugal e na Europa. A exposição revela "o trabalho de Andy Warhol e o seu contributo para o desenvolvimento da arte experimental, dos média e do discurso crítico de arte, em diálogo com artistas contemporâneos, ao mesmo tempo que expõe o artista pop pioneiro a uma nova geração no Porto". Para além das fotografias de Warhol, serão exibidas obras de arte contemporâneas, várias delas comissionadas para a exposição. Entre as obras exibidas estão "Scenes from the Life Of Andy Warhol" (1982), do realizador Jonas Mekas, fotografias da série "Middle of the Day", de John Miller, três filmes de Jeff Preiss, incluindo o seu mais recente "Welcome to Jordan", de 2022, e pinturas recentes de Anna Ostoya. Foram ainda comissionadas obras aos artistas portugueses Sara Graça e Pedro Magalhães, e serão também incluídas peças da Casa São Roque, como fotografias de Augusto Alves da Silva e Robert Mapplethorpe. A programação da exposição inclui ainda palestras sobre fotografia e sobre a relação entre Warhol e Jonas Mekas.
"Porto Legends: The Underground Experience" é um evento audiovisual que vai dar a conhecer dez lendas relacionadas com a história da cidade do Porto. O espetáculo será apresentado nas Furnas da Alfândega do Porto. A mais recente criação do ateliê português OCUBO, especialista na realização de projetos de vídeo mapping, estreia nas Furnas da Alfândega do Porto. O espetáculo vai dar a conhecer, através de uma experiência imersiva, dez lendas relacionadas com a história da cidade do Porto, inspiradas no livro do historiador Joel Cleto, "As Lendas do Porto". O projeto Porto Legends - The Underground Experience contou com 70 atores, 120 figurinos e 30 artistas de vídeo, recorrendo a 50 projetores de vídeo de alta definição, estrategicamente instalados nas paredes, no chão, nos tetos, nas colunas e nos arcos das Furnas da Alfândega do Porto. As dez lendas que constituem o espetáculo são narradas por Pedro Abrunhosa, na versão portuguesa, e pelo galardoado ator britânico Jeremy Irons, na versão inglesa. Ao longo de 45 minutos, serão contadas lendas como as de Pedro Cem, Zé do Telhado, Barrão Forrester, as famosas tripas à moda do Porto, o mistério do Tesouro da Serra do Pilar; o violento Cerco do Porto, o Terramoto de 1755 ou a do fantasma da Estação de São Bento. O público é convidado a circular livremente durante o espetáculo, numa experiência de 360º inédita a nível mundial. Porto.CARD - A NÃO PERDER! Aproveite o Porto.CARD e tenha descontos nas entradas: Bilhete Inteiro: 2€ de desconto / Pack de duas exposições: 3€ de desconto Bilhete reduzido: 1€ desconto /Pack de duas exposições: 1,5€ de desconto
Frida Kahlo, A Vida de um Ícone é uma biografia imersiva que o leva numa viagem pela vida de uma das artistas mais influentes de todos os tempos. Nesta criação multimédia, entre fotografias históricas e filmes originais, é guiado por diversos ambientes sonoros e artísticos que reproduzem momentos relevantes na vida de Kahlo, mostrando a história por detrás do ícone. A experiência divide-se em dois momentos. No primeiro, percorre diversas instalações artísticas, onde pode vivenciar a realidade virtual e criar um modelo personalizado de Frida. Posteriormente, será imerso num espetáculo audiovisual em 360º pautado por momentos singulares do percurso pessoal da artista. A figura de Frida Kahlo permanece icónica na sociedade moderna. A sua vida, espírito rebelde e talento inspiram enquanto mulher de personalidade forte, singular e fora do seu tempo. A biografia imersiva de Frida Kahlo é apresentada sem reproduções de pinturas da artista com a intenção de dar total destaque à sua experiência vida.
Spiritus - A melhor maneira de viajar é sentir é um espetáculo multimédia inovador que transcende as paredes da Igreja dos Clérigos, na cidade do Porto. Esta experiência imersiva explora a música, a luz, a energia e a cor, criando uma atmosfera de poesia visual, sincronia e leveza que preenche toda a arquitetura da Igreja dos Clérigos. Criada pelo OCUBO e inspirado livremente no poema “Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir” de Álvaro de Campos, Spiritus desperta o imaginário, a espiritualidade e o mindfulness de cada espectador.
Para aproveitar as noites quentes do Verão que já se aproxima a passos largos, a esplanada do Café torna-se palco para bandas e projetos dos mais diversos estilos. A quarta-feira é reservada para mostrar os jovens talentos das escolas de música do Porto e arredores, apresentando projetos ligados à música erudita mas também ao jazz. Às quintas e sextas o leque eclético de propostas traz o folk, a pop e o blues nacional com nomes como Golden Slumbers, PZ ou Budda Power Blues, mas ouvem-se também representantes da música mais recente vinda do Brasil com Alice Caymmi e Júlia Vargas. Na noite mais festiva do ano, a esplanada torna-se parte da alegria que contagia a cidade, dando o palco a Rodrigo Affreixo para nos levar a viajar num set recheado de música portuguesa para dançar, como pede a ocasião.
Foi há dez anos que as Pussy Riot surpreenderam o mundo, ao serem presas por atuarem na Catedral de Cristo Salvador, em Moscovo, escandalizando a Igreja Ortodoxa, cujo apoio a Putin já haviam denunciado. Três jovens deste coletivo russo de arte e protesto foram acusadas de “hooliganismo motivado por ódio religioso”, tendo Yekaterina Samutsevich sido libertada ao fim de um par de meses, enquanto Nadezhda Tolokonnikova e Maria Alyokhina permanceriam quase dois anos atrás das grades. O processo teve repercussões a nível mundial e gerou um fenómeno de popularidade. Pelo tempo fora o grupo foi gravando vários vídeos, sempre com carga política e numa atitude de guerrilha punk rock (“Putin Will Teach You To Love The Motherland”, “I Can’t Breathe”, “Organs” ou “Make America Great Again”, entre outros), além de se desdobrar em performances, conferências, concertos e espetáculos teatrais.