Feira de Artesanato da Batalha

Até 31/12/2022

Esta feira começou de uma forma espontânea na Praça da Batalha onde eram comercializados os produtos manufaturados (bijuteria, carteiras, entre outros). Nos anos 90 a Câmara Municipal do Porto regulamentou esta atividade, através da criação da Feira de Artesanato da Batalha.

Ai Weiwei: Entrelaçar

Até 09/07/2022

12 €

Ai Weiwei (Pequim, 1957) é um cidadão global, artista, pensador e ativista que recorre na sua obra a vários modos de análise e produção, dependendo do rumo e dos resultados da investigação que o ocupa no momento. Desde as posições iconoclastas perante a autoridade e a história — que incluíram o tríptico Dropping a Han Dynasty Urn [Deixando cair uma urna da Dinastia Han], 1995, e uma série de fotografias intitulada Study of Perspective [Estudo de perspetiva], (1995 - 2011), em que mostra o dedo do meio a símbolos do poder — a sua produção diversificou-se, passando a abranger arquitetura, arte pública e performance. Para além de considerações de forma e de protesto, atualmente Ai Weiwei mede a nossa existência segundo a relação com as forças económicas, políticas, naturais e sociais, unindo destreza oficinal e criatividade conceptual. Símbolos universais de humanidade e comunidade, como bicicletas, flores ou árvores, assim como os eternos problemas de fronteiras e conflitos são reformulados e potenciados através de instalações, esculturas, filmes e fotografias, ao mesmo tempo que continua a pronunciar-se publicamente sobre questões que acredita serem importantes. Ele é uma das mais proeminentes figuras culturais da sua geração e um exemplo da liberdade de expressão, tanto na China como internacionalmente. As obras em exposição — Iron Roots [Raízes de ferro] (2019) e Pequi Tree [Pequi vinagreiro] (2018 - 2020) — fazem parte de um corpo de trabalho que reflete o interesse e a preocupação de Ai Weiwei com o ambiente e, mais especificamente, com a desflorestação da Mata Atlântica brasileira. A exposição em Serralves, foi concebida especificamente para o Parque e para a sala central do Museu.

Reservatório

Até 30/07/2023

4 €

A estação 1 revela a história da lacuna, em vez da história do preenchimento. Fragmentos e mais fragmentos são convocados para narrar momentos que indiciam existências deste e de outros tempos. Materiais de distintas épocas convivem com dispositivos audiovisuais e diferentes tipologias de imagem, para nos dar a conhecer como PortuCale, a cidade que deu nome a Portugal, se fez Porto.

Mark Bradford

Até 19/06/2022

12 €

Mark Bradford (Los Angeles, 1961) é atualmente reconhecido como um dos nomes que melhor definiu a pintura das duas últimas décadas, concebendo a sua própria linguagem pictórica para falar de temas universais, como a distribuição do poder nas estruturas sociais e o seu impacto no indivíduo ou a relação entre arte e envolvimento comunitário. No seu trabalho, o elemento social é dado através da sua escolha de materiais. Recorrendo a materiais do quotidiano e a ferramentas que se encontram em lojas de ferragens, Bradford criou uma linguagem artística única. Frequentemente designado como “abstração social”, o seu trabalho baseia-se no entendimento de que todos os materiais e técnicas estão impregnados de um significado que antecede o seu aproveitamento artístico. O seu estilo próprio evoluiu a partir da experimentação com materiais para permanentes, os papéis pequenos e translúcidos usados em cabeleireiros, mas desde então alargou-se a outros tipos de papéis, incluindo mapas, outdoors, cartazes de cinema, livros de banda desenhada e anúncios comerciais de rua que publicitam serviços predatórios em bairros economicamente frágeis. Através desta abordagem rigorosamente física à presença material da pintura, Bradford tem tratado questões cruciais do nosso tempo, como a epidemia de SIDA; a representação deturpada e o medo da identidade queer e homossexual; o racismo sistémico nos Estados Unidos; e mais recentemente, a crise decorrente da Covid-19.

Arquivo Perpétuo

Até 10/07/2022

12 €

Arquivo Perpétuo: as publicações e os projetos editoriais de Hans-Ulrich Obrist. “Arquivo perpétuo:As Publicações e Projetos Editoriais de Hans Ulrich Obrist” é uma exposição dedicada ao arquivo de publicações sediado em Chicago, do curador Hans Ulrich Obrist, que é Diretor Artístico das Serpentine Galleries em Londres. A exposição comporta uma série de módulos que abordam o cruzamento de documentos e as suas histórias: as pessoas, os acontecimentos e as instituições que todos contribuíram para a sua concretização. A exposição também questiona, através da metáfora e de outras representações, os diversos comportamentos de um arquivo: a sua fragilidade e instabilidade, a sua relação com outros arquivos, bem como as suas várias lacunas históricas. Uma componente central da mostra é uma série de vitrinas que examinam não apenas a arquitetura histórica da vitrina e a sua relação com o “Wunderkammer”, mas também as possibilidades conceptuais que as vitrinas impõem através das suas restrições físicas. “Arquivo perpétuo” também inclui uma história do próprio arquivo - um arquivo do arquivo - que documenta a forma como foi mudado ao longo do tempo relativamente ao contexto de ferramentas tecnológicas e conhecimento humano.

Christina Kubisch

Até 30/04/2022

12 €

Christina Kubisch é uma das artistas sonoras mais célebres da atualidade. Após estudos em pintura, flauta, piano, composição musical e eletrónica, iniciou, na década de 1970, o trabalho com esculturas sonoras, instalações e composições eletroacústicas que viriam a estabelecê-la como um nome pioneiro para o campo da Arte Sonora.  No final da década de 1970, Christina Kubisch começou a usar a técnica de indução eletromagnética nas suas instalações, um dispositivo que permite a transmissão de sons entre cabos elétricos e os auscultadores com bobinas magnéticas especialmente desenhados pela artista. Este sistema, que Kubisch tem vindo constantemente a aperfeiçoar tanto técnica como artisticamente, foi o ponto de partida de numerosas instalações sonoras realizadas em todo o mundo desde 1980. Ele congrega e intersecciona vários aspetos do trabalho de Kubisch: a revelação e consciencialização para o fluxo de energia e som que, numa era dominada pela tecnologia, nos rodeia a qualquer momento, em qualquer lado; a proposta de uma dimensão estética para os sons transportados pela eletricidade e eletromagnetismo, em composições que se constituem quer pelas escolhas da artista quer pelo movimento do público, consciente e autodeterminado; o sublinhar da nossa condição de seres ligados por muito mais do que aquilo que está à superfície, nomeadamente pelo que é invisível e silencioso.  A instalação “THE GREENHOUSE” [A ESTUFA], 2017 (com nova versão para Serralves em 2021), é um exemplo dos trabalhos de Kubisch que recorrem à indução eletromagnética. Ao público, munido com auscultadores, é dado acesso à paisagem sonora que emerge dos cerca de 1.500 metros de cabos suspensos na Galeria Contemporânea do Museu. Ao movimentar-se no espaço, poderá misturar o conjunto de sons naturais e eletromagnéticos que neles circulam. Também em “BRUNNENLIEDER” [CANÇÕES DA FONTE], 2009, se fundem sons naturais - quer do local do Parque de Serralves onde se instala quer de gravações - com citações musicais de discos em vinil da canção de Schubert, “Ein Brunnen vor dem Tore”, (baseada na canção tradicional com o mesmo nome), reunidas sob o signo e plasticidade sonora da água. “SILENCE PROJECT” [PROJETO SILÊNCIO], 2011 –  em curso, foca-se numa linha de investigação e prática artística de Kubisch que aborda questionamentos materiais, conceptuais e culturais do silêncio. Tendo como base uma coleção de gravações das palavras que significam “silêncio” em cerca de setenta línguas, o projeto desdobra-se em dois trabalhos: um que parte das imagens de sonogramas destas palavras (“Analyzing Silence” [Analizando o Silêncio], 2011 – em curso), e outro (“Silent Exercises” [Exercícios Silenciosos], 2011 -  ) inclui uma projeção vídeo silenciosa onde se fundem essas imagens e uma instalação sonora assente na espacialização de uma composição das gravações das palavras, que se irá impor ao silêncio na torre da Capela da Casa de Serralves.  Em 2010, Christina Kubisch apresentou uma versão para o centro do Porto dos seus conhecidos “Electrical Walks”, no âmbito do festival de artes performativas Trama. Agora em 2021, Kubisch terá a sua primeira exposição em território português, constituindo esta uma oportunidade para uma relação mais próxima com esta artista fundamental e figura histórica da música e arte contemporâneas.

O Princípio da Incerteza

Até 05/06/2022

12 €

A parceria de Manoel de Oliveira e Agustina Bessa-Luís é um dos capítulos mais intrincados da já de si emaranhada história das adaptações cinematográficas de textos literários. Sendo a todos os títulos um caso ímpar no que toca a afinidades e desavenças entre literatura e cinema e tendo dado origem a realizações não menos singulares, as interseções entre as obras dos dois autores são cruciais para o entendimento da obra de cada um deles. Iniciada em 1981, com a adaptação do romance Fanny Owen (1979) no filme Francisca, a colaboração de Oliveira com Agustina prolonga-se até 2005, data da realização de Espelho Mágico, que adapta A Alma dos Ricos (2002). Pelo meio existem outros oito textos da escritora que habitam a obra do realizador, onde se incluem três romances, dois diálogos, uma peça de teatro, um conto e um discurso lido pela própria Agustina. Para pensar estas relações entre literatura e cinema afigurou-se útil trazer para a exposição todo um vasto leque de saberes, científicos, para-científicos, e outros ainda mais obscuros, porque só eles podem iluminar uma área do conhecimento feita essencialmente de intuições e de paradoxos, de inversões de sentido e de perplexidades. O choque entre palavras e imagens, entre romances e filmes, apela a outros confrontos, que procurámos explorar na exposição, e abre um espaço intersticial, lugar do estético e do simbólico, onde todos esses saberes antigos ou modernos são convocados. Os termos deste diálogo consubstanciam, provavelmente, o consórcio mais fecundo das artes e das letras portuguesas dos últimos cem anos.

Joan Miró - Signos e Figuração

Até 02/10/2022

12 €

A Coleção Miró, propriedade do Estado Português, cedida ao Município do Porto e depositada na Fundação de Serralves, é composta por 85 obras e engloba pinturas, esculturas, colagens, desenhos e tapeçarias do famoso mestre catalão. A Coleção abrange seis décadas de trabalho de Joan Miró, de 1924 até 1981, constituindo assim uma excelente introdução à sua obra e às suas principais preocupações artísticas. A exposição acontece na sequência da conclusão das obras do projeto de recuperação e adaptação da Casa de Serralves, assinado pelo Arquiteto Álvaro Siza, que contou com o apoio da Câmara Municipal do Porto, nos termos do protocolo que define as condições de depósito da Coleção Miró em Serralves. Joan Miró (1893—1983), um dos grandes “criadores de formas” do século XX, foi simultaneamente um “assassino” estético que desafiou os limites tradicionais dos meios em que trabalhou. Na sua arte, as diferentes práticas dialogam entre si, cruzando os meios: a pintura comunica com o desenho; a escultura seduz os objetos tecidos; e as colagens, sempre conjugações de entidades díspares, funcionam como princípio maior ou matriz para a exploração das profundezas do real. Esta exposição não segue um formato cronológico ou linear: as obras estão agregadas tematicamente, tentando dar uma visão holística do percurso do artista. As várias salas abordam diferentes aspetos da sua arte: o desenvolvimento de uma linguagem de signos; o encontro do artista com a pintura abstrata que se fazia na Europa e na América; o seu interesse pelo processo e pelo gesto expressivo; as suas complexas respostas ao drama social dos anos 1930; a inovadora abordagem da colagem; o impacto da estética do sudoeste asiático na sua prática do desenho; e, acima de tudo, a sua incessante curiosidade pela natureza dos materiais.

Mulheres que fazem barulho

Até 30/09/2022

O que têm em comum Lena D’Água, Ana Deus, Anabela Duarte, Manuela Azevedo ou Xana? Todas elas têm lugar reservado na história do rock nacional e fazem parte do grupo de 15 mulheres cujas carreiras musicais vão ser celebradas na exposição e numa série de eventos paralelos que vão acontecer nos próximos 6 meses. Inaugurada simbolicamente no dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher -, na Casa Comum (à Reitoria) da Universidade do Porto, e com entrada livre. Estará patente até 30 de setembro de 2022. Organizada pela Casa Comum e pelo Instituto de Sociologia da Universidade do Porto, esta exposição inédita nasce com o propósito de homenagear “mulheres relevantes do rock português” desde o pós-25 de abril até à atualidade. Para isso, propõe-se a contar as suas histórias através discos, cassetes, roupas, adereços, rabiscos de letras, pautas, baquetas, instrumentos musicais, entre outros objetos marcantes nas respetivas carreiras.

Drawn 1975-1993

Até 18/09/2022

12 €

Leonilson foi um dos grandes expoentes de um movimento da arte brasileira que ficou conhecido como Geração 80. Após o final da ditadura militar em meados dos anos 1980, este grupo de artistas celebrou a sua recém-adquirida liberdade com um estilo de pintura gestual, colorido e expressivo. Enquanto na mesma década a arte pop americana se apropriava dos símbolos de uma sociedade industrial, as obras da Geração 80 criticavam abertamente a sociedade. Nascido em 1957, Leonilson estudou arte em São Paulo entre 1978 e 1981. Para além de Eva Hesse e Blinky Palermo, dois artistas que conheceu pessoalmente durante as suas viagens pela Europa, a sua principal influência artística foi a transavanguarda italiana. Surgido em finais dos anos 1970, este movimento ficou marcado pelo regresso à figuração, à mitologia antiga e a um intenso uso da cor. Nesta mesma linha, as pinturas e desenhos de Leonilson deste período apresentam um subjetivismo eclético e uma linguagem visual emblemática. Uma exposição de têxteis da seita cristã americana Shakers assinala um momento-chave do início da carreira do artista: os mapas bordados dos Shakers influenciam-no enormemente e inspiram-no a adotar o têxtil como meio artístico. Em 1991, após ter sido diagnosticado com SIDA, a sua linguagem visual muda significativamente: entre 1991 e 1993 o seu trabalho apresenta características diarísticas, revelando a deterioração da sua saúde e deixando transparecer a sua preocupação com a morte. Na fase final da sua vida, Leonilson já só era capaz de trabalhar com tecido, agulha e linhas. Neste período, a linguagem e a abstração detêm um papel preponderante no seu trabalho, assim como elementos religiosos, formais e visuais. O Museu de Arte Contemporânea de Serralves orgulha-se de poder apresentar a primeira grande retrospetiva da obra do artista brasileiro Leonilson em Portugal. A mostra reúne uma seleção de mais de 250 trabalhos num amplo espectro de meios e estilos, desde as primeiras pinturas até aos bordados introspetivos dos últimos anos do artista, dando um panorama geral de toda a sua obra.

Waters' Witness / O Testemunho das Águas

Até 28/08/2022

12 €

Tarek Atoui, artista e compositor eletroacústico, trabalha em composições de grande escala que resultam de uma investigação antropológica, etnológica, musicológica e técnica. As suas exposições cruzam instalação, performance e ensinamentos em processos que se afastam da noção convencional de performance — tanto do ponto de vista do performer como do público — e que sugerem formas visuais, auditivas, táteis e somáticas de experienciar o som. Esta primeira exposição em Portugal é parte do projeto I/E, em curso desde 2015, no qual Atoui regista os sons de cidades portuárias — Atenas, Abu Dhabi, Singapura, Beirute ou o Porto -, gravando as atividades industriais, humanas e ecológicas dos seus portos. Trabalhando em parceria com Eric La Casa, artista e especialista em gravação de som, escutam os sons abaixo da superfície do mar ou dentro de materiais como metal, pedra e madeira. Em Waters’ Witness, as gravações áudio dos portos de mar de Atenas, Abu Dhabi e Porto são reproduzidas através de materiais escolhidos para cada uma das localizações: blocos de mármore de Atenas, vigas de aço de Abu Dhabi e estruturas de madeira que albergam composto, vermes e material orgânico, especificamente produzidas para a apresentação em Serralves. O trabalho com material orgânico em decomposição conduz Waters’ Witness numa direção até agora inédita: uma ecologia acústica que recebe e perpetua sons residuais através das fronteiras audíveis de um mundo em fluxo. Esta paisagem sonora única estende-se da sala central do Museu até ao Parque sob a forma de constelações sonoras, plataformas e sistemas de som, ativados ao longo de todo o período de permanência da exposição em performances programadas, workshops colaborativos e oficinas educativas.

Ajax Et Plures

Até 01/11/2022

Ajax et plures apresenta um conjunto de obras de João Paulo Feliciano dos anos 1990 e 2000 pertencentes à Coleção de Serralves e uma obra inédita concebida para o campus da Universidade Católica Portuguesa no Porto. As obras apresentadas são representativas de momentos distintos do percurso do artista, revelando continuidades e ruturas que marcaram a sua prática artística ao longo dos últimos trinta anos. Se os trabalhos dos anos 1990 gravitam em torno do mundo da música rock e da realidade urbana, as obras de 2004 e 2021 demonstram um interesse pela exploração de fenómenos de perceção e permitem distinguir uma inflexão na relação (de fascínio/rejeição) com a tecnologia. Mantém-se uma constante problematização dos suportes materiais e linguísticos que o artista utiliza como forma de reequacionar a nossa relação com o mundo, questionando pressupostos dos tradicionais géneros artísticos à luz de diferentes aspetos da cultura popular. A sua atitude irónica e provocadora, a vontade de implicar o espectador na significação da obra, e, sobretudo, o seu insaciável apetite pela experimentação revelam-se transversais ao diverso corpo de trabalho de João Paulo Feliciano. As obras são apresentadas em diferentes espaços do campus da UCP – Porto, no Edifício das Artes e no Edifício de Restauro.

Visita Orientada ao Museu da Cidade

Até 05/10/2022

4 €

De terça a sexta, às 12h30, os monitores do Museu da Cidade orientam visitas com a duração de 30 minutos, mediante a aquisição de bilhete.

Porto Legends - The Underground Experience

Até 31/07/2022

12 €

"Porto Legends: The Underground Experience" é um evento audiovisual que vai dar a conhecer dez lendas relacionadas com a história da cidade do Porto. O espetáculo será apresentado nas Furnas da Alfândega do Porto. A mais recente criação do ateliê português OCUBO, especialista na realização de projetos de vídeo mapping, estreia nas Furnas da Alfândega do Porto. O espetáculo vai dar a conhecer, através de uma experiência imersiva, dez lendas relacionadas com a história da cidade do Porto, inspiradas no livro do historiador Joel Cleto, "As Lendas do Porto". O projeto Porto Legends - The Underground Experience contou com 70 atores, 120 figurinos e 30 artistas de vídeo, recorrendo a 50 projetores de vídeo de alta definição, estrategicamente instalados nas paredes, no chão, nos tetos, nas colunas e nos arcos das Furnas da Alfândega do Porto. As dez lendas que constituem o espetáculo são narradas por Pedro Abrunhosa, na versão portuguesa, e pelo galardoado ator britânico Jeremy Irons, na versão inglesa. Ao longo de 45 minutos, serão contadas lendas como as de Pedro Cem, Zé do Telhado, Barrão Forrester, as famosas tripas à moda do Porto, o mistério do Tesouro da Serra do Pilar; o violento Cerco do Porto, o Terramoto de 1755 ou a do fantasma da Estação de São Bento. O público é convidado a circular livremente durante o espetáculo, numa experiência de 360º inédita a nível mundial. Porto.CARD - A NÃO PERDER! Aproveite o Porto.CARD e tenha descontos nas entradas: Bilhete Inteiro: 2€ de desconto / Pack de duas exposições: 3€ de desconto Bilhete reduzido: 1€ desconto /Pack de duas exposições: 1,5€ de desconto

Frida Kahlo, A Vida de um Ícone

Até 11/09/2022

14 €

Frida Kahlo, A Vida de um Ícone é uma biografia imersiva que o leva numa viagem pela vida de uma das artistas mais influentes de todos os tempos. Nesta criação multimédia, entre fotografias históricas e filmes originais, é guiado por diversos ambientes sonoros e artísticos que reproduzem momentos relevantes na vida de Kahlo, mostrando a história por detrás do ícone. A experiência divide-se em dois momentos. No primeiro, percorre diversas instalações artísticas, onde pode vivenciar a realidade virtual e criar um modelo personalizado de Frida. Posteriormente, será imerso num espetáculo audiovisual em 360º pautado por momentos singulares do percurso pessoal da artista. A figura de Frida Kahlo permanece icónica na sociedade moderna. A sua vida, espírito rebelde e talento inspiram enquanto mulher de personalidade forte, singular e fora do seu tempo. A biografia imersiva de Frida Kahlo é apresentada sem reproduções de pinturas da artista com a intenção de dar total destaque à sua experiência vida.

Lente Feminina

Até 22/05/2022

O papel das mulheres que, durante séculos, se circunscreveu ao lar ou à reclusão monástica, teve um novo protagonismo no final do século XIX e início do século XX quando muitos paradigmas foram postos em causa, designadamente a emancipação das mulheres e o seu envolvimento em diversas áreas e atividades da vida social. As alterações políticas e sociais que se seguiram à Segunda Guerra Mundial permitiram transformações profundas, nomeadamente o abandono do estereótipo da mulher como um ser fraco, passivo e dependente. A partir do final da década de 70 do sec. XX, a arte das mulheres – e das fotógrafas mulheres, em particular – passa a ser interpretada e valorizada, não apenas como expressão de singularidade mas como ferramenta de desconstrução do “olhar masculino”. Com o objetivo de mostrar esta evolução, destacamos as preocupações sociais de Doris Ulmann que retratou os trabalhadores afro-americanos nas plantações do sul dos EUA ou Edith Tudor Hart que, enquanto discípula da Bahaus, tinha como objetivo devolver à arte uma missão social. Com II Guerra Mundial, Margaret Bourke-White aparece como a primeira mulher correspondente de guerra, enquanto Sabine Weiss Weber, nos anos 50, foi considerada a Grande Dama da fotografia humanista. Em 1960, Vieira da Silva é retratada pela russa Ida Kar que nunca conseguiu integrar-se no ambiente fotográfico, cada vez mais comercial na década de 60. No final do século o leque fotográfico feminino alarga-se: nos anos 90, temos o registo fotográfico de Cristina Garcia Rodero sobre os ciganos católicos, enquanto que, simultaneamente, nos surge a teatralidade das imagens da fotógrafa-poeta - Flor Garduño. Em Portugal, Helena Almeida, uma das artistas plásticas mais proeminentes da segunda metade do século XX, criou uma obra que atravessa as fronteiras disciplinares e questiona as relações entre o corpo, a obra e o espaço. Esta exposição pretende, assim, homenagear as mulheres fotógrafas representadas na Coleção Nacional de Fotografia, cujas práticas individuais contribuíram para a excelência da narrativa fotográfica e romperam com os conceitos preconcebidos de uma profissão dominada pelos homens.

Pintura, Escultura, Cerâmica, Livros de Artista e Peças de Autor

Até 30/04/2022

Nesta exposição coletiva, mostra-se pintura, escultura, cerâmica, livros de artista e peças de autor. Podem apreciar-se trabalhos de dimensões variadas, com expressões plásticas diversificadas, em vários suportes e com várias linguagens, com títulos e sem títulos. Há peças de autor únicas para ofertas em dias especiais. Quem quiser adquirir e levar alguma obra poderá fazê-lo no dia da visita. Os artistas poderão expor novas obras.

Floresta de Enganos

Até 03/04/2022

12 €

“Olha-me e olha-te bem.” Gil Vicente deve ser, ainda e sempre, habitável por todos nós, que vivemos mais quinhentos anos. Mestre Gil é um “texto vivo” que oferece a possibilidade de nos revermos e sonharmos. Carregado de visões, vicentinas e outras, o encenador João Pedro Vaz convida-nos a caminhar pela Floresta de Enganos, representada na “era do Senhor de 1536 anos”. Nesta que é a última comédia de Vicente, entra logo um Filósofo com um Parvo atado ao pé, o mais enigmático par de toda a sua obra. O Filósofo antecipa as figuras que vão ser enganadas pelo amor: um mercador, um homem em trajos de viúva, uma mocinha, Cupido, Apolo, o rei Telebano, a princesa Grata Célia, o doutor Justiça Maior, e até mesmo um pastor, acorrentado de amor nem ele sabe bem a quem. Por fim, uma Ventura “pelegrina” vem e resolve este amor-en-abîme. “Tudo se passa na floresta, desde sempre o espaço maior do idílio e do engano, da transformação pelo amor, ou seja, do teatro. Como num sonho de uma noite de verão (vicentina)”, adverte o encenador. “Olha-me e olha-te bem”, escreveu, num epitáfio a si próprio, aquele a quem chamaram “o mais Anjo e o mais Demónio de todos os poetas portugueses”.

Estética, Resistência e melancolia

Até 10/04/2022

10 €

O escritor e dramaturgo Peter Weiss assinou uma das obras seminais da literatura alemã, A Estética da Resistência (1975-81). É dele que Rui Pina Coelho parte livremente para construir o texto da peça homónima que o Teatro Experimental do Porto propõe e Gonçalo Amorim encena. Weiss acompanha o percurso de três jovens operários comunistas alemães, de 1937 ao eclodir da Segunda Guerra Mundial. As suas meditações sobre pintura, escultura e literatura são uma forma de dissidência do regime nazi e de busca de afinidades entre a resistência política e a arte. Tudo começa numa ausência: face ao friso de Pérgamo no museu em Berlim, notam a falta da figura do deus Héracles e imaginam um seu substituto humano, arauto dos oprimidos e explorados, a quem Rui Pina Coelho dá voz: “Tenho-me habituado a pensar que a criação artística sem verdade não tem muita razão de ser.” O espetáculo lança no presente essa procura de sentido, erguendo uma litania sobre arte e política, verdade e camaradagem.

Selvagem

Até 02/04/2022

9 €

Marco Martins propõe em SELVAGEM uma reflexão sobre o uso da máscara em práticas ritualísticas que, desde tempos imemoriais, marcam coletivamente em vários pontos da Europa momentos cruciais como equinócios e solstícios, integrando personagens como o Homem Selvagem, o Urso, a Cabra ou o Diabo. Somos cada vez mais uma sociedade de máscaras que se escondem atrás de um mundo virtual. Qual o significado atual de máscara? Como pode a convivência com a máscara sanitária transformar a atividade, o ativismo e a identidade de cada um? Vivemos num quotidiano repleto de avatares, caricaturas, memes, aplicações que permitem transformar rosto e corpo e vários tipos de filtros capazes de esbater ainda mais a linha entre rostos e máscaras. A partir da investigação sobre o significado ancestral da máscara, SELVAGEM mapeará o seu valor como possibilidade identitária, bem como a complexidade inerente à multiplicação e interseção de identidades.

42º Fantasporto

Até 10/04/2022

5 €

A cidade do Porto, uma belíssima cidade barroca, capital do Norte de Portugal, debruçada sobre o Rio Douro e considerada um dos “Melhores Destinos Turísticos da Europa”, recebe há 42 anos um dos festivais de cinema mais prestigiados a nível Mundial. Realizado anualmente desde 1981, são sempre dez dias de Festa para celebrar o Cinema e, onde o Mundo do cinema e um público fiel se fundem num programa multifacetado, com uma tónica de género, o cinema fantástico. Não é assim de admirar que a par de um filme de terror, seja exibido um drama intimista, um documentário ou um filme de autor. São 6 as secções, quatro delas competitivas e que se “alimentam” das mais recentes produções mundiais vindas de cerca de 50 países por ano e que trazem ao Porto um total de 100 a 150 filmes, entre curtas e longas-metragens, e todos eles inéditos em Portugal.

Ballet Concerto 22

01/04/2022

18 €

“Ballet Concerto 22”, é um bailado com dois momentos distintos, que representa a consolidação de trabalho artístico em dança, canto e música de grandes compositores como Bach e Händel. A primeira parte é composta por uma aula concerto, onde os bailarinos terão a oportunidade de mostrar a sequência de exercícios completos da barra de uma aula de ballet clássico. Esta aula concerto será acompanhada pela pianista Marta Sousa. Esta parte termina com uma coreografia de Grand Final com música da Valsa das Horas da Gioconda. Na segunda parte, apostamos na versatilidade de um bailarino com a apresentação de coreografias originais e também excertos de Repertório Clássico, onde iremos mostrar as várias técnicas de Dança: Clássico, Neoclássico e Contemporâneo. Neste repertório, apresentaremos as seguintes coreografias: “Valsa das Horas, Coppélia”, “Pas de Trois La Bayadère”, “A Filha do Faraó”, “Dance of the Dolls”, “The Ocean and Pearls”, “Dance of the Friends: Sleeping Beauty”, “Paquita Variation”, “Fairy Doll”, “Cupido”, “Bach”, “Amanhecer”, “Lascia Ch’io Pianga”, “You Will be Found”, “Lovely”, “Fight”, “Unsteady” e “Quarteto”.

Feira de Vandoma

Até 31/12/2022

Uma das feiras mais emblemáticas da cidade, destina-se exclusivamente à venda de objetos usados, designadamente roupas, louças, mobiliário e artigos decorativos, discos, livros, aparelhos elétricos e/ou eletrónicos, utensílios domésticos e de trabalho (ferramentas). Localização: Avenida 25 de abril

Mercado Porto Belo 

Até 24/09/2022

Quem visitar a Praça de Carlos Alberto encontrará um dos primeiros mercados de rua a surgir na cidade, com ofertas variadas: discos de vinil, ilustrações, cadernos e livros, cosméticos naturais, bijutaria, mel e massa fresca, chás e ervas aromáticas, cerâmicas, brinquedos de madeira ou artigos de decoração.  O mercado, de acesso livre, tem sempre música ambiente e ainda um pequeno espaço de conforto para os visitantes relaxarem.  Como o evento se realiza ao ar livre, está sempre dependente de condições climáticas favoráveis. 

Mercado do Molhe

Até 25/06/2022

A União das Freguesias de Aldoar Foz do Douro e Nevogilde, empenhada em animar os espaços públicos e dar visibilidade ao trabalho dos artesãos locais e a alguns produtos gastronómicos regionais, promove o Mercado do Molhe. O Mercado é dinamizado por um grupo de artesãos maioritariamente locais que têm como objetivo divulgar a sua atividade: o artesanato nas suas mais diversas formas, bijuteria, vestuário, acessórios de moda, Produtos gastronómicos regionais e gastronomia (apenas uma das bancas será de restauração e bebidas carácter não sedentário – venda de gelados artesanais).

As Canções da Maria

02/04/2022

17 €

As Canções da Maria, projeto infantil criado por Maria de Vasconcelos com o objetivo mostrar às crianças que aprender pode ser divertido, vai estrear-se no Coliseu Porto. No decorrer do espetáculo Maria, Mathias, Mathilde e Manon vão mostrar várias canções, poemas, lengalengas e muitas curiosidades, ao mesmo tempo que passam por temáticas escolares tão interessantes como a História de Portugal ou noções de matemática. Este projeto nasce pela mão da Maria de Vasconcelos, após perceber que as suas duas filhas Mathilde e Manon reagiam de uma forma muito positiva à matéria escolar através da interação com a música. A associação foi imediata, Maria desde sempre foi vista com a sua guitarra às costas, fazer canções já lhe era natural, mas foi quando viu as filhas entrarem na escola que começou a compor canções sobre as disciplinas para que elas pudessem brincar ao mesmo tempo que aprendiam com mais facilidade. Desta forma, Maria entendeu que tinha encontrado uma forma didática de mostrar às crianças, pais, avós, educadores e professores, que tudo é mais fácil a cantar. As Canções da Maria, que contam com três CD+DVD+Livro com ilustrações de Nuno Markl, chegam agora ao grande palco do Coliseu, com um espetáculo absolutamente brilhantes desenhados para conquistar os mais novos e os adultos. Ninguém vai ficar indiferente.

Aulas de skate

Até 31/08/2022

As aulas decorrem todas as segundas e quintas, entre as 17:30 e as 19:30 horas, e todos os sábados e domingos, entre as 10 e as 12 horas no Skate Park de Ramalde. Cada aula junta dois professores e um máximo de 20 alunos em simultâneo, sendo que cada participante deverá, preferencialmente, trazer o seu próprio equipamento (prancha e equipamento de proteção). A empresa municipal Ágora fornece a prancha e o capacete a quem necessitar, sendo que está impedida a partilha de equipamento entre os alunos. A inscrição nas aulas é obrigatória a cada semana, devendo os interessados enviar um email para desporto@agoraporto.pt, com o nome, idade (deve ter mais de seis anos e menos de 60 anos) e o dia em que pretendem realizar a aula de skate. Cada utente pode inscrever-se no máximo em duas aulas por semana.

As Filhas do Reino

02/04/2022

18 €

A tetralogia “O Anel do Nibelungo” encarnou o pensamento musical revolucionário de Richard Wagner. Nela, o compositor e libretista desenvolveu um modelo particular de espetáculo, profundamente individual. Narrando uma história inspirada na mitologia nórdica, a orquestra acompanha os heróis e vilões de forma intensa, traduzindo e complementando a narrativa através de uma abordagem sonora especial. Este concerto é um percurso por momentos dessa obra maior do repertório do século XIX, capturando a variedade e o pioneirismo de Richard Wagner. O imaginário romântico condensou-se num dos projetos maiores de um artista inovador. A música, a poesia, a cenografia, os figurinos e a arquitetura dos teatros de ópera nunca mais foram os mesmos.

Feira dos Passarinhos

Até 31/12/2022

Feira tradicional, de cariz popular, com alguns anos de atividade, onde pode adquirir aves, enquanto animais de companhia. É permitida, a comercialização de gaiolas, comedouros, bebedouros, poleiros, alimentação e demais artigos necessários para o alojamento, manutenção e criação. Mesmo que a intenção não seja comprar encante-se com os cantares das aves, com as suas cores e o movimento da feira. Ao passar pela feira ninguém escapa ao deslumbramento de olhar o Rio Douro e as pontes.

Feira de Numismática, Filatelia e Colecionismo

Até 31/12/2022

Local de encontro de vários colecionadores, esta feira tem como objeto a venda e troca de moedas, postais, selos e outros objetos colecionáveis afins. Realiza-se debaixo das arcadas dos prédios que rodeiam a praça.

Feira da Pasteleira

Até 31/12/2022

Com muitos anos de existência, esta feira é já uma tradição sociocultural. É muito procurada, quer pelos moradores do Bairro da Pasteleira, quer pela população em geral. Vendem-se aqui diversos produtos, nomeadamente produtos alimentares, roupa, calçado e têxteis lar. Localização: Rua Bartolomeu Velho

Páscoa - reciclagem

03/04/2022

10 €

Melhor do que uma história, são sempre duas histórias contadas e cantadas pelo Indy nas sessões performativas, cheias de elementos mágicos, de conhecimento e momentos de sociabilização da Música com Dragõezinhos, o Espetáculo! A Páscoa está muito perto no calendário e com ela, há sempre o momento de celebrar em família, mas a Reciclagem também é para todos no dia a dia!

Rodrigo Leão Cinema Project

03/04/2022

30 €

Este espetáculo, em que Rodrigo Leão se apresenta como Rodrigo Leão cinema project, reúne repertório dos três discos editados em 2020 e 2021 (O Método, Avis 2020 e A Estranha Beleza da Vida), assim como uma seleção de temas clássicos do compositor. É, por isso, bastante eclético, com uma grande abrangência de estilos musicais que vão do neoclássico à valsa. Em palco, Rodrigo Leão (sintetizador e piano e coros) é acompanhado pela sua banda habitual: Ângela Silva (voz, sintetizador e metalofone), Viviena Tupikova (Voz, violino e piano), Carlos Tony Gomes (violoncelo) e João Eleutério (guitarra, baixo, sintetizador, percussão, harmónio indiano e coros). Em muitos concertos junta-se à banda um coro juvenil local interpretando, entre outras, as partes corais gravadas no álbum O Método. São ainda de realçar as imagens projetadas em vídeo no palco da autoria de Gonçalo Santos que integram desenhos da autoria do próprio Rodrigo Leão.

Grigory Sokolov

05/04/2022

22 €

De regresso à Sala Suggia, a mestria do pianista Grigory Sokolov traz-nos uma visão quase ascética sobre a música, num recital em que o Romantismo prepondera. As quinze variações que abrem o recital são uma verdadeira obra-prima, com variadíssimos recursos pianísticos, sobre uma das formas preferidas de Beethoven — o tema e variações, em que podia dar largas à enorme facilidade improvisatória que lhe era reconhecida. Na base está uma melodia do próprio compositor que viria depois a integrar a sua Terceira Sinfonia, a “Eroica”. O espírito livre da sensibilidade está à solta na “Kreisleriana”, de Robert Schumann. Inspirada pela literatura de E. T. A. Hoffmann, apresenta a estética do compositor numa obra indispensável, que captura a expressividade do momento de forma magistral. Pelo meio, o célebre conjunto de três Intermezzi op. 117 de Brahms, manifestação perfeita da subjectividade do criador romântico sob a inspiração de textos poéticos. O próprio chamou-lhes “três canções de embalar para as minhas tristezas”.

Rua das Pretas

07/04/2022

30 €

RUA DAS PRETAS CHEGA AO COLISEU PORTO AGEAS A Rua Das Pretas — coletivo lusófono criado e dinamizado por Pierre Aderne, pousa no Coliseu Porto Ageas, em abril, em formato Circo. Trazendo junto dos artistas parte do público para dentro do palco “picadeiro” para fazer parte do espetáculo e brindar com um copo de vinho na mão. Numa noite com algumas participações amorosas e especiais, surpresas, música cantada e contada, um cenário deslumbrante e o vinho para celebrar. O espetáculo será filmado para a nova temporada da serie Rua Das Pretas Coliseus na RTP 1.

:Papercutz

07/04/2022

7.5 €

“So Far So Fading”, o novo disco de :PAPERCUTZ, nasce como resultado de um encontro entre Bruno Miguel (produtor e compositor) e Bruno Ferreira (orquestrador). A estreia ocorre na Casa da Música e revela um dos projectos mais ambiciosos de Bruno Miguel, concebido entre o Porto, com as palavras de Daniel Jonas (Grande Prémio da Literatura), e Reiquiavique, com o toque de Francesco Fabris (engenheiro responsável por bandas sonoras de filmes e séries que conquistaram Óscares e Golden Globes). O concerto é enriquecido pela projecção de filmagens do realizador Vasco Mendes, autor de documentários, ficções e videoclipes que tem introduzido a sua linguagem visual multicolor em vários projectos musicais nacionais.

Metamorfoses: Imanência Vegetal, Mineral e Animal no Espaço Doméstico Romântico

Até 31/12/2023

4 €

METAMORFOSES foca-se na profusão e no processo de integração do imaginário e da temática vegetal, mineral e animal no espaço doméstico romântico, trazendo para as salas da Casa da Quinta da Macieirinha um amplo número de peças, algumas anteriormente mostradas no antigo Museu Romântico e noutros espaços do Museu da Cidade, outras nunca antes expostas, evidenciando a indiscutível qualidade e diversidade das coleções municipais. Esta montagem marca, igualmente, o começo da evocação do centenário da morte da artista portuense Aurélia de Souza, momento central da programação em 2022/23. O célebre autorretrato da artista enquanto Santo António, realizado em torno de 1902, integrará a nova montagem que reúne pintura, mobiliário, tapeçaria e têxteis, cerâmica, louças e prataria, assim como outros surpreendentes núcleos da coleção como os conjuntos de leques, papéis recortados e de malacologia.

Suzana – 20 anos

09/04/2022

10 €

Suzana, é uma das vozes incontornáveis da música portuguesa. A sua versatilidade e envolvência, oferecem aos temas que interpreta, uma característica de irresistibilidade que deixa todos rendidos. 20 anos volvidos, uma carreira construída passo a passo. Depois de 11 álbuns editados, inúmeros prémios e galardões, incontáveis participações em coletâneas de música e várias colaborações com artistas, como Filipa Lemos (Santamaria), Tony Carreira ou Leandro. Um percurso de duas décadas que marcou presença junto das comunidades lusas espalhadas um pouco por todo o mundo, tendo também pisado uns dos maiores palcos nacionais. Fruto do panorama que se vive atualmente, o rumo deste espetáculo alterou um pouco. A comemoração destes 20 anos de carreira, também ela teve de ser alterada dada a envolvência que a Suzana também demonstra nas causas mais nobres. Assim, e na tentativa de se conseguir ajudar quem mais precisa, a receita total do espetáculo será para contribuir para as crianças da Ucrânia, através da UNICEF Portugal. Vai ser uma noite de partilha de palco, em que precisamos de ser todos por um!

Padrinhos Dragões: Laço semeado, vínculo eterno

10/04/2022

5 €

Com a tradição do Dia de Ramos a inspirar crianças e adultos, vamos dar asas à imaginação e à criatividade nesta oficina pedagógica e divertida. Cada participante vai criar o seu próprio ramo para oferecer aos padrinhos nesta quadra da Páscoa. Desenho, pintura, recorte, colagem e umas quantas técnicas sempre muito especiais e mágicas fazem parte da atividade, perfeita para partilhar alegria e afetos em família!

Amor de Mãe

12/04/2022

14 €

Banida da liturgia pelo Concílio de Trento e apenas readmitida no ano de 1727, a sequência “Stabat Mater Dolorosa” parte da perspectiva de Maria, mãe que assiste impotente ao sofrimento das últimas horas de vida do seu filho. Apesar da proibição, a profundidade e a força do texto atraíram várias gerações de compositores. Acompanhada por Anna Dennis e Owen Willets, vozes amplamente elogiadas no universo da música antiga, a Orquestra Barroca traz as visões do francês Marc-Antoine Charpentier e do italiano Alessandro Scarlatti sobre o pungente e dramático texto, naquele que será um dos momentos mais emotivos da temporada. O concerto tem como ponto de partida a música de Zelenka, compositor da Boémia influenciado precisamente pelos estilos francês e italiano.

Dinosauria Experience

Até 20/05/2022

10 €

A Alfândega do Porto vai transformar-se numa autêntica máquina do tempo onde vai poder recuar uns bons milhares de anos. A ‘Dinosauria Experience’, recua até ao final do período Cretácico, qualquer coisa como 66 milhões de anos, e proporcionará aos visitantes a oportunidade de caminhar entre os dinossauros. A ‘Dinossauria Experience’ trata-se de uma exposição de dinossauros animatrónicos, isto é, dispositivos robóticos que simulam o aspeto e o comportamento dos extintos dinossauros. Do rugido à aparência, o objetivo é recriar uma verdadeira aventura jurássica. Os visitantes poderão ver réplicas de espécies de dinossauros como o Tyrannosaurus (T-Rex); Triceratops; Stegosaurus; Ankylosaurus; Pachycephalosaurus; Iguanodon; Protoceratops; Ornithomimus; Brontosaurus; Baryonyx; Deinonychus; Dilophosaurus; Diplodocus; Saltasaurus; Velociraptor; Maiasaura; Spinosaurus; Corythosaurus; Ceratosaurus e o Pterosauria. A exposição conta também com painéis informativos, com pormenores científicos sobre as eras geológicas, teorias sobre a extinção dos dinossauros e dados sobre a recuperação de fósseis. Os mais pequenos podem ainda ter a experiência de serem paleontólogos durante umas horas.

A Voz e A Alma

14/04/2022

15 €

Será o fado-destino a matéria espiritual a ditar o encontro destas três personalidades criativas tão singulares? Será esta arte, nascida de forma espontânea nos bairros populares lisboetas, o tempero imprescindível da nossa passagem pela vida? Expressão de liberdade e intervenção, o fado encontra no teatro um fraterno aliado, que o ajuda a definir-se em duas formas complementares: o fado cantado e o fado falado. A fusão entre a voz de todas as cores de Hélder Moutinho, e as emoções povoadas de palavras, delicadamente ditas por Maria João Luís, catalisam a poesia ímpar de João Monge, e abrem os portões de regresso a uma abordagem pura e ancestral: o fado da verdade. E é daqui que parte o voo planado deste espetáculo, alicerçado nos antípodas de todas as intelectualidades, porque este é o tempo de suprimir a cultura descartável, para deixar espaço à sublimação, ao feitiço encantatório duma intuição poética transcendente. “A Voz e a Alma” une o fado ao teatro, em forma de difusão da poesia e literatura portuguesa, onde, além da cenografia, iluminação e sonoplastia se junta a representação, e abre uma janela para que se possa vir a criar uma outra forma de fazer teatro ou fazer fado, já que ambos se unem pela forma de expressão relativamente à interpretação da poesia. Uma parceria com HM Música e Teatro da Terra, a não perder, dia 14 de abril.

Requiem de Verdi

15/04/2022

22.5 €

Na Sexta-feira Santa celebra-se a Messa da Requiem, de Giuseppe Verdi, uma magnífica obra dedicada à morte, onde se pinta o medo, a absolvição, a paz e a incerteza, num mundo tão humano quanto divino. Sob direção do maestro José Manuel Pinheiro, esta produção nacional junta em palco o Ensemble Vocal Pro Musica, o Coro Sinfónico Inês de Castro e a Orquestra do Atlântico. Estreado em maio de 1874, em Milão, este Requiem nasce da superação de uma tentativa fracassada de cooperação entre os 12 compositores italianos com o intuito de homenagear o compositor Gioachino Rossini, falecido em 1868. Verdi cumprira a sua parte nessa parceria, compondo o andamento “Libera me”, mas o projeto idealizado acabaria por não dar frutos. Todavia, a vontade de Verdi em compor a obra sacra não cessou: com a morte do influente poeta italiano Alessandro Manzoni, em 1873, Verdi encontrou o pretexto para a sua composição integral e individual, tendo como ponto de partida o já composto “Libera me”.

Candlelight: As melhores obras de Andrew Lloyd Webber

Até 16/04/2022

25 €

As melhores músicas de Andrew Lloyd Webber como nunca antes vistas! Vive uma experiência única à luz das velas num concerto único e exclusivo que alia a delicadeza da música clássica ao romance e mistério. A cargo de uma Orquestra e no imponente Porto Palácio Hotel & Spa, poderás deleitar-te com uma coleção de algumas das músicas mais bonitas do teatro musical, de três dos musicais mais amados de Andrew Lloyd Webber. Sentirás que estás a viver um momento mágico!

Dia Internacional dos Monumentos e sítios

18/04/2022

15 €

No Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, subordinado em 2022 ao tema “Património e Clima”, o Serviço Educativo do Museu FC Porto segue a Pegada Artística do Dragão, conduzindo esta visita temática com vista para a importância do clube no desenvolvimento cultural, social e turístico. A Valquíria Dragão (Museu) e a escultura Sobre Chamas (Estádio) são duas das várias criações concebidas em exclusivo para o FC Porto e que se descobrem no universo azul e branco do Estádio do Dragão e do Dragão Arena. Joana Vasconcelos, Alberto Carneiro, Rigo 23, Gémeo Luís, Mr. Dheo e Hazul Luzah são nomes residentes nesta centralidade artística da cidade. A visita também segue o traço da arquitetura de Manuel Salgado, criador do estádio e do pavilhão. A participação é gratuita, mas está condicionada a portadores de bilhetes Tour FC Porto e a lotação máxima, aconselhando-se, por isso, inscrição prévia.

Rodrigo Amarante

18/04/2022

25 €

Rodrigo Amarante regressa a Portugal para apresentar o seu novo álbum Drama, sucessor de Cavalo, o trabalho de estreia a solo que em 2014 o consagrou como um dos artistas mais importantes da música brasileira. Amarante marcou profundamente uma geração no seu país enquanto um dos líderes da banda Los Hermanos e como membro fundador do supergrupo de samba Orquestra Imperial, ao lado de Seu Jorge ou Moreno Veloso. Ao reconhecimento no seu país seguiu-se o internacional, graças ao projecto Little Joy, que formou com o baterista dos Strokes, a colaborações com Devendra Banhart e à autoria da música de abertura da mundialmente aclamada série televisiva Narcos.

Pantera

19/04/2022

9 €

O músico e compositor Orlando Barreto, mais conhecido como Pantera, nasceu na ilha de Santiago, Cabo Verde, em 1967 e deixou-nos aos 33 anos. A sua filha Darlene - que tinha apenas 6 anos à data do falecimento de seu pai - tem levado a cabo uma profunda pesquisa sobre a vida e obra de Pantera. Foi nesse contexto que nos lançou o desafio de lhe fazer uma homenagem. Pantera abriu novos caminhos na música do seu país. Na sua voz, pulsava Cabo Verde e as suas gentes. Explorando as formas da tradição, fazia brotar uma poesia repleta de amor, perspicácia e assertividade. Sobre esses traços, encontramos a nossa própria visão através das vivências que pudemos partilhar com ele, como amigo e como artista. Para além deste reencontro no reviver da sua criatividade e do seu afeto, seguimos um caminho de exploração, mergulhando na sua terra, costumes e cultura, não deixando de as projetar num mundo contemporâneo onde ele também se posicionava. Este é, assim, um espetáculo construído nas andanças da memória. E é, sobretudo, uma intensa e dinâmica experiência de colaboração. Cada um dos intérpretes estabelece uma relação pessoal no relembrar da sua própria experiência e devolve-nos uma riqueza criativa que se converte no valor e no sentido desta homenagem. Entre o muito que ficou por fazer e o muito que ficará por dizer, este é o nosso recado para o Pantera. — Clara Andermatt & João Lucas

Banksy: Génio ou Vândalo?

Até 04/09/2022

15 €

BANKSY: Génio ou Vândalo? Aproxima-nos do controverso universo artístico de um dos mais influentes criadores dos últimos anos, através de diferentes áreas temáticas e mais de 70 criações que incluem obras originais, esculturas, instalações, vídeos e fotografias. As peças, provenientes de coleções particulares e com a colaboração da Lilley Fine Art / Galeria de Arte Contemporânea, voltam a ser exibidas em Portugal, pela primeira vez na cidade do Porto. Uma impressionante instalação audiovisual especialmente criada para esta exposição irá acolher os visitantes, revelando pistas sobre o misterioso artista, destacando as suas peças mais importantes e enquadrando a sua carreira invulgar, não sem controvérsia. Entre as obras mais reconhecidas da exposição está a serigrafia original da série “Menina com um balão”, semelhante à recentemente destruída pelo próprio artista em uma ação inédita na Sotheby’s, a leiloeira londrina.

Sad Sam Matthaus

Até 21/04/2022

12 €

Neste solo, Matija Ferlin adota o espírito da Paixão Segundo São Mateus de Johann Sebastian Bach. O título, traduzido do croata, quer dizer “Agora, sou Mateus”. Numa colaboração com o dramaturgo Goran Ferčec, a peça discute o tema da morte, sofrimento, tentação, sensualidade, relação entre o indivíduo e a sociedade, traição e perdão, servindo-se de narrativas pessoais e de uma análise metafísica das mortes complicadas e angustiantes na família de Ferlin. O diálogo estimulante que se desenrola é de uma beleza singela: entre uma pessoa do século XXI e um ponto alto da música sacra protestante, entre um corpo em tensão e um ritual fúnebre canónico, entre o indivíduo e a civilização. O vocabulário de movimentos exato de Ferlin leva o duplo sentido da palavra “paixão” ao limite. Preso entre dor e paixão, expõe o público e ele próprio ao primado da música.

Neve – Paisagens, máquinas, animais

Até 23/04/2022

16 €

A coreógrafa Né Barros prossegue uma pesquisa em torno da paisagem e do corpo como paisagem em Neve, ficção multidisciplinar onde os afetos se expandem às paisagens e aos lugares. Inserida na série Paisagens, Máquinas e Animais, iniciada em 2019 com IO, esta peça entrelaça a música, o cinema e a arquitetura, explorando, como num poema, a memória, a transformação e a passagem cíclica de um estado a outro. Neve é um lugar, uma camada, onde a circulação entre as três dimensões – Paisagens, Máquinas e Animais – desenha pontos de fuga que densificam o humano e abrem possibilidades de entendimento do corpo dançante. É este “corpo-em-gesto” que Né Barros continua a interrogar, perseverando na sobrevivência do gesto e na conquista de um espaço de narração: “Que irá acontecer àquele corpo ali, só, naquele espaço vazio?”

Hallelujah

22/04/2022

14 €

Mauricio Kagel transformou o papel dos músicos na arte contemporânea. As suas obras, de difícil categorização, expandiram o âmbito de acção dos seus intervenientes. Fixado em Colónia a partir do final da década de 50, Kagel incorporou os modelos pós-seriais da época, transformando-os e criando um estilo próprio. Hallelujah é uma das suas obras corais mais importantes, explorando a voz e o corpo de forma vibrante. Na linha temática do Ciclo Grandes Concertos Duplos, apresentaremos uma obra de Jean Barraqué para clarinete, vibrafone e ensemble em que se destaca a timidez dos solistas contra a escrita afirmativa e enfática do agrupamento. Se Barraqué se situa na esteira do serialismo integral, as práticas musicais tradicionais da Bósnia-Herzegovina e da Macedónia do Norte dão o mote a Vinko Globokar. A reminiscência de como melodias e timbres se entrelaçam dá o impulso para a exploração livre de sonoridades, numa obra de vanguarda enraizada na tradição.

Música e Revolução

Até 24/04/2022

14 €

O ciclo Música & Revolução revisita o Maio de ’68 numa série de concertos que espelham a pluralidade estética da época. O ultrapassar de barreiras políticas, sociais, culturais e sexuais impactou fortemente as artes. Assim, o ciclo pretende traçar uma panorâmica da heterogeneidade musical desse período efervescente. Integrando exclusivamente obras escritas nesse ano, segue um percurso sinuoso entre estilos, compositores e contextos. Da abertura da música erudita a contextos de improvisação, passando pelo estruturalismo influenciado pelos modelos seriais centrados em Darmstadt, Música & Revolução mostra o não-alinhamento de obras e compositores numa época em que a poesia estava na rua. Protesto, liberdade e heterodoxia numa viagem sem passaporte pelas músicas da segunda metade do século XX.

Alphaville

22/04/2022

40 €

Alphaville, um dos grupos mais populares nos anos 80, está de regresso a Portugal. Os responsáveis por êxitos como “Big In Japan”, “Forever Young” e “Sounds Like A Melody”, vão ecoar de novo no palco do Coliseu Porto Ageas. O grupo alemão de Marion Gold é um ícone dos anos 80, estreou-se com o álbum “Forever Young” do qual saíram três singles que alcançaram ao Top 20 de vários países. Mais de 2 milhões de discos vendidos numa das estreias mais auspiciosas de sempre da “pop” europeia, enquanto nos Estados Unidos chegaram ao 1º lugar da Billboard “dance chart”. Canções verdadeiramente épicas, fáceis de cantar e dançar, que invadiram as rádios e as pistas de dança de todo o mundo puseram os Alphaville no circuito das grandes digressões mundiais de música eletrónica ao lado de outros grandes nomes dos anos 80. Em abril de 2022, os Alphaville estão de regresso a Portugal. Em palco, a formação clássica: baixo, bateria, guitarra, teclas e voz. A voz, essa, é do inconfundível Marion Gold, que na noite de 22 no Coliseu Porto Ageas sobe ao palco, trazendo consigo os maiores sucessos de uma das maiores bandas da pop internacional dos anos 80.

Nova Criação

Até 24/04/2022

12 €

Como podemos manter-nos em movimento quando a situação sociopolítica de um país parece paralisar tudo; quando a perseguição e o ódio parecem desunir, sufocar a liberdade e a solidariedade, a igualdade e a democracia? Gradualmente, há uma nova resistência que emerge no cenário artístico brasileiro depois da tomada de posse de Jair Bolsonaro. Bruno Beltrão não ficou surpreendido com a viragem radical à Direita do Brasil e de outros locais. A sua obra anterior, Inoah, parecia já mediar conflitos indissolúveis e violentas contradições sociais de maneira quase suplicante; como uma batalha urbana entre o encontro e o confronto. Beltrão revolucionou o hip-hop, conciliando estilos e posturas da dança urbana com os princípios da dança contemporânea. As suas intensas coreografias com o Grupo de Rua caracterizam-se pela veemência física e pela compreensão analítica da música e do espaço.

Paula Fernandes

23/04/2022

25 €

“Origens 2.0”, é o novo projeto discográfico de Paula Fernandes que dá, igualmente, nome ao novo espetáculo da artista, que será apresentado dia 23 de Abril de 2022, na Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota. Paula Fernandes, apresenta-nos um repertório tocante e animado. Além de alguns temas inéditos, fazem parte deste concerto releituras dos seus grandes sucessos, revelando uma Paula mais solta e confiante. Será uma apresentação que promete uma atmosfera plena de sensações, emoções e muita vibração, também do público, que sentirá por certo o pulsar de toda uma linguagem que recria as origens da artista, que se tornou uma referência dentro do segmento “sertanejo” e uma das principais intérpretes brasileiras da atualidade.

The Lucky Duckies | 35 anos

23/04/2022

20 €

No ano de 2022 a mais mediática banda de vintage swing & rock’n’roll da Península Ibérica, The LUCKY DUCKIES, comemora o seu 35º Aniversário com uma tour muito especial. Surgiram em 1987 na grande Lisboa, pela mão do seu vocalista Marco António, fundador e líder do grupo, e paulatinamente catapultaram para palcos carismáticos em Portugal e além-fronteiras. Vão assinalar como pontos altos desta tour a passagem dos seus concertos pelos dois Coliseus: do Porto e de Lisboa, pois são dos poucos venues onde se vai conservando o clássico glamour de outrora a combinar com o seu look retro e a sua musicalidade vintage. Desde muito cedo começaram a ter convites para apresentações em Televisão. Na segunda metade da sua carreira iniciaram a edição discográfica gravando com muita qualidade novos arranjos de clássicos e alguns temas originais com sonoridade intencionalmente antiga, mas muito estereofónica. Uma das faixas que gravaram, nova versão de um clássico napolitano “Tu Vuò Fà L’Americano”, já ultrapassou os 4 milhões de visualizações, tornando-se num dos temas ex libris da banda. É fácil perceber as suas influências quando escutamos discos de artistas como The Rat Pack (Frank Sinatra, Dean Martin e Sammy Davis Jr.), Elvis Presley, Nat King Cole, Louis Prima, Jerry Lee Lewis, Fats Domino, Chuck Berry, Cliff Richard, Paul Anka, Bing Crosby, Al Jolson, Peggy Lee, Ella Fitzgerald, Louis Armstrong, Doris Day, Connie Francis, Bobby Darin, Tony Bennett, Dick Farney, Carmen Miranda, Amália, Tony de Matos, Marino Marini, Renato Carosone, Françoise Hardy e muitos mais. Contudo, ultimamente têm trazido para o universo discográfico novas canções originais e inéditas. O single "Viva A Cerveja" é atualmente um hino adoptado pelos Cervejeiros de Portugal. "Lisboa Sunset" é uma canção nova oferecida pelo prestigiado letrista e compositor Nuno Nazareth Fernandes, uma verdadeira pintura cantada sobre a luz da nossa capital.

Miramar

Até 25/04/2022

12 €

miramar assemelha-se ao nome de uma promessa, a que se adivinha da janela de um hotel antiquado, a que assombra o Monge à Beira-Mar, de Caspar David Friedrich, e tem raízes em canções de saudade. Em auxílio de uma cenografia em que a luz é difratada e reverberada num bailado mecânico, um primeiro intérprete vem delimitar o espaço, prendendo o corpo num ponto de observação. Seguem-se-lhe dez bailarinos ou personagens em busca de um horizonte. Inscrevem-se no olhar dele e constituem o fluxo que simultaneamente o liga e distancia do poder do fora de campo. Mas entre o lugar fixo daquele que observa e a linha infinita onde se recorta o horizonte, que vemos nós? Uma saudade, um vazio ou uma esperança apontada ao longe, “além”, “alhures”? No seguimento de “Une Maison e En son lieu, a coreografia desta peça associa o invisível aos contornos da matéria. Figuras a meio caminho entre passado e futuro, perspetivas singulares em direção a um desejo possivelmente comum.

Simple Minds - 40 Years of Hits Tour

24/04/2022

25 €

A icónica banda volta a Portugal depois de um concerto acústico, inesquecível, dado em Lisboa e no Porto em maio de 2016. A história promete repetir-se, mas agora o pretexto é mais forte: quatro décadas, 21 trabalhos editados e milhões de fãs por todo o mundo. Sem perder a sua essência mais pura, Jim Kerr e Charlie Burchill, prometem um espetáculo soberbo, cheio de nostalgia, mas também repleto de modernidade. Sobre este regresso aos palcos, Jim Kerr, o líder da banda, reforça, “sou grato pela carreira que tivemos, mas sou louco o suficiente para pensar que ainda podemos atingir novos níveis. É isso que fazemos: escrever, gravar e tocar ao vivo”. Talvez seja por esta maneira de estar e sentir a música que os Simple Minds entraram na lista das 100 bandas mais influentes do mundo, ao lado de nomes como os Radiohead, Primal Scream, Manic Street Preachers ou The Killers. Estão reunidos os ingredientes para mais dois espetáculos únicos. A banda está ansiosa por surpreender o público português, com dois concertos que prometem fazer história.

Liberdade criativa, sempre!

25/04/2022

No feriado de 25 de abril, a liberdade criativa vai andar à solta numa oficina aberta e perfeita para participar em família! Temos a certeza de que vamos ter boas notícias sobre esta atividade: a ideia é cada criança inventar um jornal, mas também perceber como era a vida nos órgãos de informação do país, controlados pela censura, antes da Revolução dos Cravos em 1974. História e criatividade cruzam-se num evento pedagógico e divertido, para todas as idades e com a marca de referência do Serviço Educativo do Museu FC Porto.

Nitin Sawhney

25/04/2022

32 €

Com quase três décadas de carreira discográfica, desde a sua estreia com “Spirit Dance”, Nitin Sawhney continua a reflectir sobre o presente e o futuro no seu mais recente álbum, com o auto-explicativo título “Immigrants”. Lançado em 2021 pela Sony Music Masterworks, conta com a colaboração de uma série de artistas que se identificam como imigrantes, que são filhos de imigrantes ou que querem apoiar a causa dos que se encontram deslocados no mundo. Combatendo uma crescente representação negativa que contraria os benefícios históricos das migrações para a Europa, a América do Norte e a Australásia, Sawhney faz-se valer da expressão emocional para transmitir uma ideia nobre e urgente. Um espectáculo imperdível de um dos artistas mais fundamentais da sua geração.

Gil Delindro

Até 29/05/2022

12 €

Inserida no programa anual do Parque de Serralves, esta exposição apresenta duas obras do artista Gil Delindro, “Fictional Forest” e “Burned Cork – Resilience”, onde as condições materiais e culturais que se impõem à vida (e à morte) de árvores e florestas se apresentam como centrais e simbólicas de uma dialética complexa entre conceções do "natural" e do "humano". A exposição procura assim expressar a relação construída entre o processo artístico e a ciência, uma oportunidade de diálogo para a sustentabilidade, atravessado pela poesia. Deste processo faz parte a construção de novas identidades dos espaços, imaginados e/ou construídos do Parque, recursos singulares que desafiam a comunidade educativa a ativar a resposta à emergência ambiental. Gil Delindro (1989, Portugal) é um artista sonoro e visual com reconhecimento internacional pela pesquisa ambiental site-specific que desenvolve, nomeadamente em lugares e paisagens desafiadoras, em comunidades isoladas, muitas vezes sujeito a condições geológicas e climatéricas extremas, isto um pouco por todo o mundo. Entre eles incluem-se lugares no Deserto do Saara, na Floresta Amazónica do Brasil, na Sibéria, no Glaciar do Rhone, nos vulcões de Auvergne ou em aldeias remotas do Vietname. A prática artística de Gil Delindro baseia-se numa pesquisa que explora ligações entre ecologia, geologia, antropologia e acústica. As suas peças traduzem em paisagens sonoras espacializadas estados efémeros da matéria orgânica (como do solo e da madeira), de detritos geológicos ou da água. Estas esculturas sonoras transportam em si os efeitos imprevisíveis do tempo, clima, erosão e condições atmosféricas externas, em contraponto com dispositivos acústicos fabricados. Delindro reflete assim as tensões contemporâneas entre humanos e um planeta com um ambiente em rápida mudança, questionando de que formas pode a perceção humana da “Natureza” ser desafiada.

Somnole

Até 27/04/2022

7 €

O DDD – Festival Dias da Dança oferece-nos o corpo de um sonâmbulo-assobiador que, na sua deambulação, estabelece uma ponte entre o mundo mental e o mundo físico, sondando delicadas formas de convívio entre movimento e música. Depois de um conjunto de peças de grupo, o bailarino e coreógrafo francês Boris Charmatz regressa à forma minimal (e intimista) do solo. SOMNOLE resulta da articulação_ de duas ideias: a sonolência, estado entre o sono e a vigília, que convida à imaginação; e o assobio, respiração que produz uma toada de reminiscências melódicas, onde trechos de música clássica convivem com temas de filmes ou com standards do cancioneiro francês ou norte-americano. Ao dançar e assobiar para si mesmo, “como quem desenha um centro estável no interior do caos”, Boris Charmatz constrói um percurso que traduz a riqueza e a desordem do seu mundo interior.

Barbara Pravi

26/04/2022

22.5 €

Barbara Pravi, a nova estrela da música francesa, estreia- se ao vivo em Portugal. Após o grande sucesso em 2021, conquistando o segundo lugar no Festival Eurovisão da Canção, traz à Casa da Música o espectáculo “Voilà”, que tem esgotado salas em toda a Europa. As suas poderosas interpretações já lhe renderam comparações a ícones como Édith Piaf e Jacques Brel. No entanto, a cantora francesa com raízes sérvias e iranianas procura colaborações que trazem a sua música para os tempos modernos, incluindo nomes como Yannick Noah e Jaden Smith. Co-escreveu a canção oficial para o movimento de libertação das mulheres francesas (Mouvement de Libération des Femmes) e, com um novo álbum lançado em Setembro de 2021, revela-se um novo e versátil talento que vale a pena ouvir.

Paulinho Moska

27/04/2022

15 €

Paulinho Moska regressa a Portugal para apresentar o seu espectáculo a solo. Seduzido pela facilidade de viajar pelo mundo com o violão debaixo do braço e cantando o que compõe, aposta numa relação mais directa entre o artista e o público. Uma voz e um violão, num concerto que não precisa de mais nada. Somente do autor com o seu cúmplice entoando melodias que nos acompanham há anos. As canções ficam mais fiéis às composições originais e ganham a força de expressão do autor tocando e cantando “do mesmo jeito que foram compostas”. O repertório é composto por êxitos como “Pensando em Você”, “A Seta e o Alvo” ou “A Idade do Céu”, entre outros, e novas canções lançadas pelo artista no seu mais recente álbum de originais, “Beleza e Medo” (2018).

SPIRITUS – A melhor maneira de viajar é sentir

Até 08/01/2023

9 €

Spiritus - A melhor maneira de viajar é sentir é um espetáculo multimédia inovador que transcende as paredes da Igreja dos Clérigos, na cidade do Porto. Esta experiência imersiva explora a música, a luz, a energia e a cor, criando uma atmosfera de poesia visual, sincronia e leveza que preenche toda a arquitetura da Igreja dos Clérigos. Criada pelo OCUBO e inspirado livremente no poema “Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir” de Álvaro de Campos, Spiritus desperta o imaginário, a espiritualidade e o mindfulness de cada espectador.

Cascade

Até 29/04/2022

12 €

Em CASCADE, Meg Stuart e sete bailarinos procuram formas de resistir à flecha do tempo. Encontrando-se em estruturas de complexidade rítmica, impulsionam os seus corpos e imaginação para um novo espaço temporal, perspetivando uma nova Terra e reequilibrando desfechos inevitáveis. Num jogo de recusa e cuidado, a disrupção torna-se numa força propulsora: sucedem-se as correrias e as quedas; os corpos perdem o rumo; repetem-se, interrompem-se e transformam-se princípios. Pairando na orla da incerteza, os bailarinos perguntam-se de que tipo de sonho têm de desistir para continuar a sonhar, que tipo de corpo têm de adquirir para seguir em frente. CASCADE é uma rendição ao que não sabemos acerca do outro. Uma queda livre no desmoronamento do tempo.

Os irmãos Karamázov

Até 30/04/2022

16 €

Nos últimos anos, a obra de Dostoiévski tem assombrado o teatro de Sylvain Creuzevault, que a ela regressa para escalar a montanha literária de “Os Irmãos Karamázov”, a sua obra-prima final. Qual dos quatro filhos matou o patriarca Karamázov? Narrativa da implosão de uma família, cuja escrita não cessa de contradizer o que afirma, é a história do combate entre a verdade e a mentira, a religião e o Estado, o bem e o mal. Ninguém é inocente, a culpa dissemina-se. “Se Deus está morto, tudo é permitido”, lê-se num dos tags do cenário, como uma máxima. Sylvain Creuzevault inspirou-se em Genet, que via o romance do mestre russo como “uma farsa”. Do “jogo de massacre” que descostura o decoro da tragédia “nada mais resta do que farrapos; e a diversão começa”. O encenador francês faz do humor farsesco que circula em “Os Irmãos Karamázov” o fio que descose a ação e as personagens, revelando-as afinal como sintoma do seu tempo, um espelho do nosso.

Romeu e Julieta

29/04/2022

18 €

A estreia na Casa da Música da maestrina Rebecca Tong, vencedora dos concursos Solti de Chicago e La Maestra em Paris. Este concerto aflora uma das histórias de amor mais perenes da cultura ocidental: Romeu e Julieta, tragédia de Shakespeare que Prokofieff musicou em forma de bailado, conferindo-lhe um colorido orquestral que impulsiona a expressividade dos corpos. O Amor, tema da presente temporada, é também abordado na forma de concertos duplos em que os solistas encarnam os intervenientes nesse jogo. Aqui, são dois pianos que se encontram, sob o enquadramento da orquestra, numa obra escrita por Francis Poulenc em 1932. O jovem compositor experimentava um efectivo novo e assinou uma obra em que o “modernismo feliz” sobressai através da vivacidade rítmica. E foi precisamente a partir de uma obra para dois pianos que nasceu a peça orquestral inspirada e colorida de Emmanuel Chabrier, resultado de uma viagem a Espanha.

Nala Revlon & Piny 007

30/04/2022

7 €

Damos-lhe as boas-vindas ao THE DEITIES BALL. Aqui celebramos culturas, deuses e deusas, céu e terra, como um único poder de vida. É também um hino à natureza, sendo mãe e pai, a quem os humanos pedem sabedoria e ajuda, para que se possa fluir nesta e noutras vidas. O divino em todas as suas formas liga-nos a todos como UM. Através do tempo e de diferentes civilizações, absorvemos a vida de maneiras diferentes, celebramos a magia e tudo o que ainda não conseguimos entender. Hoje, celebramos as divindades e a nós mesmos, através do divino que nos habita, encontrando inspiração, poder, amor, beleza e celebração dos corpos e da imaginação nesta festa que é também reivindicação. — Nala Revlon & Piny 007 Não se iludam! Isto não é um espetáculo, mas é, sem dúvida um espetáculo! O DDD acolhe THE DEITIES BALL, reforçando a presença do Porto no roteiro internacional da fervilhante cultura do voguing. Neste Ball, que acontece entre as 17h00 e as 23h00, pode-se competir numa das categorias ou simplesmente assistir! Após a entrega dos troféus, a festa continua noite dentro no Café Rivoli.