Verão da Casa

01/06/2022

Os concertos ao ar livre são a nota especial do Verão, que começa com a visita da Orquestra Sinfónica a Vila Nova de Gaia e termina com os Concertos na Avenida dos Aliados, pela Sinfónica e pela Barroca. Cá dentro, o destaque vai para mais uma edição do Prémio Suggia que revelará as promessas do violoncelo a nível internacional, mas também as festas de partilha musical que são o Sonópolis, a Maratona de Violoncelistas, o concerto do Coro Infantil Casa da Música e o Encontro de Bandas Filarmónicas. Os talentos do piano são o foco do Concurso Santa Cecília, que aqui realiza a sua final, e os do acordeão mostram-se no concerto de laureados do concurso e festival Folefest. A programação pormenorizada do Verão da Casa será anunciada oportunamente.

Feira de Artesanato da Batalha

Até 31/12/2022

Esta feira começou de uma forma espontânea na Praça da Batalha onde eram comercializados os produtos manufaturados (bijuteria, carteiras, entre outros). Nos anos 90 a Câmara Municipal do Porto regulamentou esta atividade, através da criação da Feira de Artesanato da Batalha.

Joan Miró - Signos e Figuração

Até 02/10/2022

12 €

A Coleção Miró, propriedade do Estado Português, cedida ao Município do Porto e depositada na Fundação de Serralves, é composta por 85 obras e engloba pinturas, esculturas, colagens, desenhos e tapeçarias do famoso mestre catalão. A Coleção abrange seis décadas de trabalho de Joan Miró, de 1924 até 1981, constituindo assim uma excelente introdução à sua obra e às suas principais preocupações artísticas. A exposição acontece na sequência da conclusão das obras do projeto de recuperação e adaptação da Casa de Serralves, assinado pelo Arquiteto Álvaro Siza, que contou com o apoio da Câmara Municipal do Porto, nos termos do protocolo que define as condições de depósito da Coleção Miró em Serralves. Joan Miró (1893—1983), um dos grandes “criadores de formas” do século XX, foi simultaneamente um “assassino” estético que desafiou os limites tradicionais dos meios em que trabalhou. Na sua arte, as diferentes práticas dialogam entre si, cruzando os meios: a pintura comunica com o desenho; a escultura seduz os objetos tecidos; e as colagens, sempre conjugações de entidades díspares, funcionam como princípio maior ou matriz para a exploração das profundezas do real. Esta exposição não segue um formato cronológico ou linear: as obras estão agregadas tematicamente, tentando dar uma visão holística do percurso do artista. As várias salas abordam diferentes aspetos da sua arte: o desenvolvimento de uma linguagem de signos; o encontro do artista com a pintura abstrata que se fazia na Europa e na América; o seu interesse pelo processo e pelo gesto expressivo; as suas complexas respostas ao drama social dos anos 1930; a inovadora abordagem da colagem; o impacto da estética do sudoeste asiático na sua prática do desenho; e, acima de tudo, a sua incessante curiosidade pela natureza dos materiais.

Mulheres que fazem barulho

Até 30/09/2022

O que têm em comum Lena D’Água, Ana Deus, Anabela Duarte, Manuela Azevedo ou Xana? Todas elas têm lugar reservado na história do rock nacional e fazem parte do grupo de 15 mulheres cujas carreiras musicais vão ser celebradas na exposição e numa série de eventos paralelos que vão acontecer nos próximos 6 meses. Inaugurada simbolicamente no dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher -, na Casa Comum (à Reitoria) da Universidade do Porto, e com entrada livre. Estará patente até 30 de setembro de 2022. Organizada pela Casa Comum e pelo Instituto de Sociologia da Universidade do Porto, esta exposição inédita nasce com o propósito de homenagear “mulheres relevantes do rock português” desde o pós-25 de abril até à atualidade. Para isso, propõe-se a contar as suas histórias através discos, cassetes, roupas, adereços, rabiscos de letras, pautas, baquetas, instrumentos musicais, entre outros objetos marcantes nas respetivas carreiras.

Drawn 1975-1993

Até 18/09/2022

12 €

Leonilson foi um dos grandes expoentes de um movimento da arte brasileira que ficou conhecido como Geração 80. Após o final da ditadura militar em meados dos anos 1980, este grupo de artistas celebrou a sua recém-adquirida liberdade com um estilo de pintura gestual, colorido e expressivo. Enquanto na mesma década a arte pop americana se apropriava dos símbolos de uma sociedade industrial, as obras da Geração 80 criticavam abertamente a sociedade. Nascido em 1957, Leonilson estudou arte em São Paulo entre 1978 e 1981. Para além de Eva Hesse e Blinky Palermo, dois artistas que conheceu pessoalmente durante as suas viagens pela Europa, a sua principal influência artística foi a transavanguarda italiana. Surgido em finais dos anos 1970, este movimento ficou marcado pelo regresso à figuração, à mitologia antiga e a um intenso uso da cor. Nesta mesma linha, as pinturas e desenhos de Leonilson deste período apresentam um subjetivismo eclético e uma linguagem visual emblemática. Uma exposição de têxteis da seita cristã americana Shakers assinala um momento-chave do início da carreira do artista: os mapas bordados dos Shakers influenciam-no enormemente e inspiram-no a adotar o têxtil como meio artístico. Em 1991, após ter sido diagnosticado com SIDA, a sua linguagem visual muda significativamente: entre 1991 e 1993 o seu trabalho apresenta características diarísticas, revelando a deterioração da sua saúde e deixando transparecer a sua preocupação com a morte. Na fase final da sua vida, Leonilson já só era capaz de trabalhar com tecido, agulha e linhas. Neste período, a linguagem e a abstração detêm um papel preponderante no seu trabalho, assim como elementos religiosos, formais e visuais. O Museu de Arte Contemporânea de Serralves orgulha-se de poder apresentar a primeira grande retrospetiva da obra do artista brasileiro Leonilson em Portugal. A mostra reúne uma seleção de mais de 250 trabalhos num amplo espectro de meios e estilos, desde as primeiras pinturas até aos bordados introspetivos dos últimos anos do artista, dando um panorama geral de toda a sua obra.

Waters' Witness / O Testemunho das Águas

Até 28/08/2022

12 €

Tarek Atoui, artista e compositor eletroacústico, trabalha em composições de grande escala que resultam de uma investigação antropológica, etnológica, musicológica e técnica. As suas exposições cruzam instalação, performance e ensinamentos em processos que se afastam da noção convencional de performance — tanto do ponto de vista do performer como do público — e que sugerem formas visuais, auditivas, táteis e somáticas de experienciar o som. Esta primeira exposição em Portugal é parte do projeto I/E, em curso desde 2015, no qual Atoui regista os sons de cidades portuárias — Atenas, Abu Dhabi, Singapura, Beirute ou o Porto -, gravando as atividades industriais, humanas e ecológicas dos seus portos. Trabalhando em parceria com Eric La Casa, artista e especialista em gravação de som, escutam os sons abaixo da superfície do mar ou dentro de materiais como metal, pedra e madeira. Em Waters’ Witness, as gravações áudio dos portos de mar de Atenas, Abu Dhabi e Porto são reproduzidas através de materiais escolhidos para cada uma das localizações: blocos de mármore de Atenas, vigas de aço de Abu Dhabi e estruturas de madeira que albergam composto, vermes e material orgânico, especificamente produzidas para a apresentação em Serralves. O trabalho com material orgânico em decomposição conduz Waters’ Witness numa direção até agora inédita: uma ecologia acústica que recebe e perpetua sons residuais através das fronteiras audíveis de um mundo em fluxo. Esta paisagem sonora única estende-se da sala central do Museu até ao Parque sob a forma de constelações sonoras, plataformas e sistemas de som, ativados ao longo de todo o período de permanência da exposição em performances programadas, workshops colaborativos e oficinas educativas.

Ajax Et Plures

Até 01/11/2022

Ajax et plures apresenta um conjunto de obras de João Paulo Feliciano dos anos 1990 e 2000 pertencentes à Coleção de Serralves e uma obra inédita concebida para o campus da Universidade Católica Portuguesa no Porto. As obras apresentadas são representativas de momentos distintos do percurso do artista, revelando continuidades e ruturas que marcaram a sua prática artística ao longo dos últimos trinta anos. Se os trabalhos dos anos 1990 gravitam em torno do mundo da música rock e da realidade urbana, as obras de 2004 e 2021 demonstram um interesse pela exploração de fenómenos de perceção e permitem distinguir uma inflexão na relação (de fascínio/rejeição) com a tecnologia. Mantém-se uma constante problematização dos suportes materiais e linguísticos que o artista utiliza como forma de reequacionar a nossa relação com o mundo, questionando pressupostos dos tradicionais géneros artísticos à luz de diferentes aspetos da cultura popular. A sua atitude irónica e provocadora, a vontade de implicar o espectador na significação da obra, e, sobretudo, o seu insaciável apetite pela experimentação revelam-se transversais ao diverso corpo de trabalho de João Paulo Feliciano. As obras são apresentadas em diferentes espaços do campus da UCP – Porto, no Edifício das Artes e no Edifício de Restauro.

Last Folio

Até 31/01/2023

10 €

Yuri Dojc, fotógrafo consagrado pelos seus retratos de judeus sobreviventes do Holocausto, e Katya Krausova, uma veterana cineasta britânica que, em 1997, venceu o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro (com "Kolya") e, agora, também curadora da exposição, dão a conhecer as memórias dos habitantes de Bardejov, pequena cidade balnear eslovaca. A exposição e o documentário que a acompanha começaram a sua viagem em 2009 e já percorreram três continentes, nos mais diversos espaços: desde a Biblioteca de Manuscritos de Cambridge, ao edifício das Nações Unidas, em Nova Iorque, para assinalar os 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, seguida por Berlim e Moscovo. Atualmente, diversas imagens da exposição já fazem parte do acervo permanente da Biblioteca do Congresso de Washington (EUA).

Warhol, Pessoas e Coisas

Até 31/01/2023

7 €

"Warhol, People and Things: 1972-2022", uma coleção de 68 fotografias, das décadas de 70 e 80 do século passado, doadas à Mishkin Gallery pela Andy Warhol Foundation for the Visual Arts e exibidas, pela primeira vez, em Portugal e na Europa. A exposição revela "o trabalho de Andy Warhol e o seu contributo para o desenvolvimento da arte experimental, dos média e do discurso crítico de arte, em diálogo com artistas contemporâneos, ao mesmo tempo que expõe o artista pop pioneiro a uma nova geração no Porto". Para além das fotografias de Warhol, serão exibidas obras de arte contemporâneas, várias delas comissionadas para a exposição. Entre as obras exibidas estão "Scenes from the Life Of Andy Warhol" (1982), do realizador Jonas Mekas, fotografias da série "Middle of the Day", de John Miller, três filmes de Jeff Preiss, incluindo o seu mais recente "Welcome to Jordan", de 2022, e pinturas recentes de Anna Ostoya. Foram ainda comissionadas obras aos artistas portugueses Sara Graça e Pedro Magalhães, e serão também incluídas peças da Casa São Roque, como fotografias de Augusto Alves da Silva e Robert Mapplethorpe. A programação da exposição inclui ainda palestras sobre fotografia e sobre a relação entre Warhol e Jonas Mekas.

Aulas de skate

Até 31/08/2022

As aulas decorrem todas as segundas e quintas, entre as 17:30 e as 19:30 horas, e todos os sábados e domingos, entre as 10 e as 12 horas no Skate Park de Ramalde. Cada aula junta dois professores e um máximo de 20 alunos em simultâneo, sendo que cada participante deverá, preferencialmente, trazer o seu próprio equipamento (prancha e equipamento de proteção). A empresa municipal Ágora fornece a prancha e o capacete a quem necessitar, sendo que está impedida a partilha de equipamento entre os alunos. A inscrição nas aulas é obrigatória a cada semana, devendo os interessados enviar um email para desporto@agoraporto.pt, com o nome, idade (deve ter mais de seis anos e menos de 60 anos) e o dia em que pretendem realizar a aula de skate. Cada utente pode inscrever-se no máximo em duas aulas por semana.

Clérigos by Night

Até 16/10/2022

5 €

Estão de volta as visitas noturnas à Torre dos Clérigos. Os visitantes vão poder deslumbrar-se com uma paisagem privilegiada do Porto até ao próximo dia 16 de outubro. Os bilhetes podem ser adquiridos na entrada do monumento ou online e o preço do bilhete adulto mantem-se nos 5€ por pessoa. O “Clérigos by Night” é já um programa de tradição e sucesso, procurado tanto pelas famílias dos portuenses como pelos turistas dos vários cantos do mundo que visitam a Invicta. Esta programa teve início no Verão de 2015, para colmatar a pouca oferta cultural disponível a partir das 18 horas, que a cidade do Porto tinha até então. Para o Padre Manuel Fernando, Presidente da Instituição, “é um gosto imenso ver a cidade a retomar os seus visitantes e perceber que vários players têm contribuído com ofertas culturais de interesse internacional e, também, fora dos horários habituais”.

Ricardo Couto convida Guilherme Fonseca

15/08/2022

Um homem de 7 ofícios, embora se diga medíocre em todos, Guilherme Fonseca é o próximo convidado de Ricardo Couto. Diz que acredita tanto em Deus como na Segurança Social e conhecemos-lhe o rosto de programas como DDT - Dono Disto Tudo-, 5 Para a Meia-Noite ou Cabaret da Coxa, faltando o nosso 4º andar para acrescentar a uma longa estrada, exclusiva a pesados da comédia nacional. Um fartote de risos bem regados à Porto.

Serralves em Luz

Até 08/01/2023

12.5 €

Serralves em Luz regressou para uma segunda edição e transforma todo Parque de Serralves numa impactante exposição de luz, proporcionando a fruição noturna deste magnífico espaço através de uma experiência surpreendente. Após o sucesso da primeira edição, referida no jornal britânico The Times como uma das 10 melhores exposições a visitar em toda a Europa, o Serralves em Luz regressou, com a direção criativa de Nuno Maya e organizado em articulação com a equipa de Serralves e com desenhos de luz do Coletivo OLAB, Sophie Guyot, Tamar Frank e Tilen Sepič. Ao longo de um percurso de 3 km, vinte e cinco instalações de luz, com recurso a múltiplas fontes, tecnologias de baixo consumo e até elementos vegetais recuperados no próprio Parque, proporcionam uma experiência sensorial mágica, num ambiente imersivo que dá a conhecer novas perspetivas deste notável espaço e convida à descoberta do seu património natural e arquitetónico. Os desenhos de luz de Nuno Maya, criados especificamente para esta exposição, conjugam várias formas de luz com diversos locais do Parque, despertando no espectador diferentes emoções e sensações visuais, enquanto as intervenções internacionais se focam em peças escultóricas luminosas e interativas que permitem, pela primeira vez, um papel ativo do público que pode assim transformar, através da luz, as paisagens naturais dos espaços. Do ateliê para crianças, desenhado pelo diretor criativo da exposição e executado com a colaboração do Serviço Educativo Ambiente de Serralves, nasceu ainda uma projeção video mapping na fachada da Casa do Cinema Manoel de Oliveira assinada por alunos do 2.º ano da Escola Básica da Pasteleira do Porto. Em paralelo a esta grande exposição noturna e ao ar livre, decorrerá um programa de visitas orientadas e de workshops de fotografia, que complementa e realça a vivência das diferentes dimensões em presença: luz, natureza, arte e arquitetura. Visite o Serralves em Luz e desfrute de uma noite verdadeiramente luminosa.